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Política

Segundo o governo, 25 militares venezuelanos solicitaram asilo ao Brasil

Atualmente, o país já abriga 70 desertores do país vizinho

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Rêgo Barros fez pronunciamento na última terça-feira
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Na última terça-feira, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, noticiou que 25 militares venezuelanos de baixa patente entram com pedido de asilo na embaixada brasileiras em Caracas, capital da Venezuela. E de acordo com Rêgo Bastos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) já aceitou as solicitações. O Brasil, atualmente, já abriga 70 desertores do país vizinho.

O porta-voz também anunciou uma medida que abre crédito extraordinário em favor do Ministério da Defesa, no valor de R$ 223,853 milhões, publicada nesta quarta-feira, em edição extra do Diário Oficial da União. A verba é destinada à manutenção da Operação Acolhida, que dá assistência emergencial e acolhimento humanitário aos venezuelanos que chegaram no Brasil.

Ele ainda comentou a dificuldade de se obter notícias do que está acontecendo no país vizinho: “Há, de fato, uma real dificuldade de identificar qual é a real situação hoje na Venezuela, que possa ser abertamente colocada em público”.

Quanto a uma intervenção brasileira na Venezuela, Rêgo Bastos fez questão de negar. Porém, garantiu que o Palácio do Planalto tem acompanhado com atenção a situação naquele país e que o presidente Bolsonaro, inclusive, já conversou com Juan Guaidó, presidente autoproclamado da Venezuela.

Na próxima sexta-feira, a reunião do Grupo de Lima, realizado na capital peruana, vai tratar dos desdobramentos da crise venezuelana. O grupo reúne 12 países (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela) e reconhece Guaidó como líder do Executivo venezuelano. Ainda não há detalhes sobre a delegação brasileira que fará parte da missão.

As informações são da Agência Brasil.