Últimas Notícias
Saiba o que ainda vai movimentar o e-commerce brasileiro até o fim do ano
A cada ano que passa, o e-commerce brasileiro ganha ainda mais adeptosA cada ano que passa, o e-commerce brasileiro ganha ainda mais adeptos. Por conta da pandemia, até quem não gostava de fazer compras na internet teve que se render para evitar sair de casa. O resultado é que em 2021 o setor cresceu 26,9%, de acordo com estes dados da Neotrust.
Porém, se engana quem acredita que as lojas digitais irão se estagnar. Na verdade, há muito a ser feito nesse mercado, tanto porque as exigências dos consumidores tendem a crescer quanto os avanços tecnológicos continuam. Confira a seguir o que poderá ser visto no segmento de e-commerce ainda este ano!
Pagamentos instantâneos
Conforme novas modalidades de pagando vão surgindo, a tendência é que os comércios se adaptem, e não seria diferente no mundo digital. Enquanto a adesão ao PIX aumenta, cresce também o número de lojas virtuais que oferecem essa possibilidade.
A grande vantagem do PIX é que o pagamento cai e pode ser confirmado na hora, funcionando 24 horas por dia toda a semana. Dessa forma, o consumidor pode ter acesso ao produto de forma mais rápida, já que o estabelecimento não irá demorar para receber o valor.
Novas (nem tanto) opções
É óbvio que milhares de novas lojas serão abertas no mercado digital. Porém, o que também se verá é o aumento da presença de estabelecimentos já conhecidos pelo público. No Brasil, o principal exemplo é as Lojas Cem.
Em 2021, a rede de eletrodomésticos anunciou que iria começar a vender pela internet. Ao contrário de concorrentes como Casas Bahia e Magazine Luiza, a companhia até então estava totalmente focada nas vendas offline. O máximo que ela fazia era divulgar as promoções de microondas, televisores e outros produtos neste folheto das Lojas Cem online. De fato, os folhetos das Lojas Cem são considerados uns dos mais completos do mercado e com ofertas de móveis, geladeiras, tablets e uma variedade de eletrodomésticos e produtos eletrônicos.
Além do mais, o site que a rede possui sempre foi para a divulgação de produtos e comunicados. Ou seja, não era um e-commerce de fato. Apesar disso, a empresa teve resultados positivos nos últimos anos por focar no atendimento aos clientes. O foco agora é levar toda a história e bagagem que possui para conquistar quem compra pela internet.
Atendimento por robôs
Quem faz as compras pela internet é porque preza pela praticidade. Então, nada mais justo do que disponibilizar um canal que facilite essas tarefas dos consumidores.
Para que os clientes possam tirar dúvidas, sem precisar procurar muito ou ligar para um atendente, as lojas tendem a disponibilizar os chatbots. Os robôs digitais servem para fazer um filtro de atendimento, e ser o primeiro ponto de apoio do consumidor. Caso ele ainda tenha algo para tratar com o e-commerce, poderá ser encaminhado para um profissional.
Preços dinâmicos
Outra mudança que os consumidores digitais podem reparar é no aumento de lojas que irão usar os preços dinâmicos. Assim como ocorre na aviação, essa variação ocorre para precificar de acordo com a
procura e a busca. Ou seja, os produtos que forem mais buscados no site tendem a sofrer mais reajustes para cima, enquanto os menos procurados podem receber descontos.
Recommerce
Seja pela economia ou por um aumento da consciência de consumo, o fato é que há cada vez mais pessoas usando produtos de segunda mão. Um exemplo de estabelecimento focado apenas nisso no mercado digital é o Enjoei.
Porém, ele ainda é raro se comparado à quantidade de lojas de artigos novos. Para os próximos meses e anos, os consumidores podem esperar por mais opções de brechó, sebos de livros e outros comércios do tipo recommerce.
O que se observa é que o e-commerce este ano não irá se reinventar, mas ampliar o que está dando certo. Agora que o mercado digital está mais maduro é possível pensar em novas estratégias, como robôs digitais e venda de seminovos.