Ciência e Saúde
Rio poderá ‘importar’ tecnologia do Ceará no tratamento da Covid-19
Projeto de lei para que o Executivo adote o uso do capacete Elmo nas unidades de saúde foi apresentado na AlerjCom a confirmação de que novas variantes do coronavírus encontram-se em transmissão comunitária no Rio de Janeiro, o governo estadual poderá utilizar um novo instrumento para tratamento de pacientes com a Covid-19. Trata-se do capacete Elmo, um mecanismo de respiração artificial que pode reduzir em 60% a necessidade de intubação em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
O projeto de lei para que o Executivo adote o equipamento nas unidades de saúde foi apresentado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) pelo deputado Anderson Alexandre (SDD). Outros 24 parlamentares assinaram pela urgência na votação da proposta.
A tecnologia, criada e produzida por pesquisadores do Ceará, já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Diante dos bons resultados obtidos em pacientes, o governo cearense enviou ao Amazonas 65 equipamentos de respiração artificial, além de profissionais de saúde para ensinar as equipes de Manaus a usar o equipamento novo.
“O capacete Elmo, além de desafogar os leitos de UTI, evita efeitos decorrentes da intubação, como a sedação por longo tempo e o uso de medicamentos que prolongam o período de recuperação dos pacientes. Sem dúvida, poderá auxiliar muito o trabalho dos profissionais de saúde na recuperação de pacientes”, justificou o deputado Anderson Alexandre, que solicitou urgência na tramitação do projeto de lei 3666/2021.
Utilizando um mecanismo de respiração artificial não invasivo, o capacete Elmo pode ser aplicado em pacientes considerados de baixa e média complexidade.