Rio
Religiões de matrizes africanas são as que mais sofrem ataques no Rio
Uma em cada 10 ocorrências é de casas de umbanda ameaçadas por bandidos que atuam no tráfico de drogas
(Foto/Colecionador de Sacis)
As religiões de matrizes africanas foram as que mais sofreram ataques, em 2021, no Rio, é o que aponta um relatório da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa. O documento formulado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público, integrantes de diferentes crenças e Polícia Civil mostrou que foram 47 denúncias, a maior parte de religiões de matrizes africanas.
Uma em cada 10 ocorrências é de casas de umbanda ameaçadas por bandidos que atuam no tráfico de drogas. Além disso, em 56% dos casos, o agressor tem ligação com religiões evangélicas. O relatório foi divulgado, na última semana, quando o Brasil celebrou o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, 21 de Janeiro.
Religiões de matriz africana é um termo utilizado, no Brasil, para se referir as crenças que se desenvolveram a partir do processo da vinda dos povos escravizados do continente africano. O termo é citado no Estatuto da Igualdade Racial e em outros estudos.
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