Rio
Quem era a turista morta após motorista entrar por engano em favela do Rio
Diely da Silva, de 34 anos, era natural da Bahia, morava em Jundiaí e trabalhava como gerente contábilDiely da Silva Maia, de 34 anos, gerente contábil e natural de Candiba (BA), foi morta na noite deste sábado (28) após o carro de aplicativo em que estava entrar por engano na comunidade do Fontela, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela morava em Jundiaí (SP) e estava na cidade para o Réveillon com amigas.
O que aconteceu?
O crime aconteceu na Estrada Benvindo de Novaes, próximo ao América Shopping. O motorista do veículo, Anderson Pinheiro, também de 34 anos, foi baleado, mas sobreviveu. Ele recebeu atendimento no Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, foi liberado e já prestou depoimento.
Vida e tragédia
Diely mudou-se para Jundiaí para estudar Contabilidade, curso no qual se formou pela Faculdade Padre Anchieta. Era descrita como uma pessoa autêntica, de sorriso largo e admirada por sua beleza. Ela já havia passado o Réveillon no Rio no ano anterior e compartilhava momentos de suas viagens no Instagram, incluindo passeios por Ipanema, Parque Lage e stand-up paddle.
“Baiana”, como era carinhosamente chamada por pessoas próximas, publicou fotos nas redes sociais indicando que havia chegado à cidade do Rio, momentos antes de ser morta.
A família da vítima expressou profundo pesar pela tragédia. Em uma rede social, uma prima escreveu: “Mais uma família devastada pela criminalidade do Rio de Janeiro. Agora essa família é a nossa”.
O prefeito de Jundiaí, Gustavo Martinelli (União Brasil), lamentou a morte da jovem nas redes sociais. Veja:
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Histórico de violência na região
A comunidade Fontela já foi alvo da Operação Ordo, uma ação conjunta das polícias Civil e Militar para combater a disputa entre milicianos e traficantes. Apesar da tentativa de controle, os resultados da operação foram limitados.