Rio
Rodoviários cobram protocolo de segurança na rodoviária do Rio
Em nota, representante da categoria afirmou que falta uma melhor e maior organização por parte da administraçãoO Sindicato dos Rodoviários do Rio, em nota, cobrou um protocolo de segurança na Rodoviária do Rio após o sequestro de um ônibus, onde 16 pessoas foram mantidas como refém por Paulo Sérgio de Lima, transferido, nesta quarta-feira (13), para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.
De acordo com Sebastião José, representante da categoria, afirmou que falta uma melhor e maior organização por parte da administração da rodoviária e das autoridades de segurança para evitar que novos episódios como o desta terça-feira (12).
“Nós aqui do sindicato lamentamos profundamente o que aconteceu ontem na Rodoviária e que chamou a atenção de todo o país, colocando o Rio de Janeiro mais uma vez nas páginas policiais. Não é de hoje que cobramos uma ação efetiva das autoridades para tentar barrar a escalada de violência que vem crescendo no setor de transporte rodoviário. Algo que era corriqueiro no transporte público, principalmente nas áreas onde o poder paralelo já tomou conta e o estado não tem mais interferência direta, está começando a acontecer no transporte interestadual. Isso precisa ser observado e combatido com seriedade”, cobrou.
O Sindicato afirmou ainda que o fato chama a atenção por se tratar de uma das rodoviárias de maior movimento do país.
Transferência para presídio
Paulo Sérgio de Lima foi transferido, nesta quarta-feira (13), para o presídio Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, onde ficará à disposição da Justiça.
O sequestrador Paulo Sérgio de Lima passou a noite na delegacia da Praça da República (4ª DP), no Centro do Rio, após manter 16 passageiros reféns na Rodoviária do Rio.
O criminoso já foi encaminhado à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, onde ficará à disposição da justiça. Durante a transferência, ele percebeu a presença de veículos de imprensa e decidiu responder aos questionamentos feitos por jornalistas.
“Atrapalharam minha viagem, pô! Eu estava indo viajar e o policial estava disfarçado”, disse o criminoso aos jornalistas.