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Saúde

Projeto social brasileiro de tecnologia na saúde representa Brasil em Davos

Palestra sobre impacto da inteligência artificial no Fórum Econômico Mundial apresentará a plataforma de telemedicina da SAS Brasil, que recebeu apoio do Instituto Phi

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Foto Destaque: Divulgação

Ninguém tem dúvidas sobre quanto um sistema de saúde democrático é central na vida de uma sociedade. A pandemia de Covid-19 realçou este fato, deixando como legado práticas inovadoras na saúde.

A startup social SAS Brasil, que desenvolveu, ainda em 2020, uma plataforma de telemedicina com uma cabine de teleatendimento para instalação em comunidades vulneráveis, projeto que recebeu o apoio do Instituto Phi, representará o país nesta área na 54ª edição do Fórum Econômico Mundial (WEF), que acontece em Davos, na Suíça, entre 14 e 19 de janeiro. O evento reúne líderes globais para discutir questões urgentes enfrentadas em todo o mundo.

A plataforma de telemedicina da SAS Brasil garante um acesso simples às teleconsultas, sem a necessidade de instalar aplicativos no celular, conectando profissionais de saúde e pacientes, dentro das normas de LGPD. A iniciativa viabiliza o atendimento médico e/ou psicológico online e totalmente gratuito para a população com dificuldades de acessá-los via SUS.

O projeto desenvolvido durante a pandemia inclui ainda a cabine de teleatendimento, estrutura com internet, monitor, impressora e equipamentos para aferição de sinais vitais, para instalação em comunidades vulneráveis.

Vencedor de prêmios de Inovação em Saúde, o projeto foi pensado a partir de uma análise de territórios com falta de acesso à internet ou a smartphones com tecnologia para videochamadas e necessidade de espaços com privacidade para consultas.

Outro projeto desenvolvido pela SAS Brasil, que recebeu apoio do Instituto Phi em 2023, foi o Anariá – Saúde da mulher, que faz o rastreio de câncer de colo de útero, com telecolposcopias e tratamento de lesões precursoras da doença, em parceria com o SUS. A telecolposcopia e o rastreio utilizando o teste Cobas contribuem para uma detecção precoce da doença, contribuindo de maneira significativa para o prognóstico.

“Essas inovações são fundamentais na prevenção de doenças e condições crônicas de saúde e ajudam a reduzir as filas de espera e os deslocamentos de pacientes para unidades hospitalares, desafogando o SUS. É uma revolução no cuidado com a população mais vulnerável”, destaca a diretora do Instituto Phi, Luiza Serpa.

A CEO da SAS Brasil Sabine Zink vai palestrar no painel do WEF “The Impact Opportunity of Artificial Intelligence” (A oportunidade de impacto através da Inteligência Artificial) no dia 17 de janeiro:

“Eventos como esse reforçam a importância da inovação social e de organizações de impacto na construção de políticas públicas e validam as soluções para transformar a realidade da falta de acesso à saúde no nosso país”, ressalta Sabine.

O Instituto Phi é uma organização não governamental que atua assessorando indivíduos e empresas a fazer de maneira estratégica o planejamento de sua filantropia e, ao mesmo tempo, fortalecendo a gestão de projetos sociais e culturais, criando soluções inovadoras e customizadas para potencializar o Terceiro Setor.

Em nove anos, o Phi já apoiou 1.668 projetos sociais em todo o país, movimentou cerca de R$ 193 milhões para o setor e impactou a vida de mais de 2,5 milhões de pessoas.

A SAS Brasil é uma startup social e instituição de saúde do Terceiro Setor que, desde 2013, atua em cidades carentes de acesso a médicos especialistas, levando atendimento médico gratuito e impactando diretamente a fila de espera por consultas especializadas nessas regiões.