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Profissionais de saúde são capacitados para fortalecer rede de apoio às mulheres em situação de violência

Ação faz parte da primeira etapa do programa ‘Antes que aconteça’, que chegará a 34 unidades da rede estadual, entre hospitais, maternidades e UPAs

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Profissionais de saúde são capacitados para fortalecer rede de apoio às mulheres em situação de violência
Profissionais de saúde são capacitados para fortalecer rede de apoio às mulheres em situação de violência. Foto: Mauricio Bazilio

Foi dado o primeiro passo para a implantação no estado do Rio do programa “Antes que aconteça”, que busca estruturar e fortalecer a rede especializada de apoio às mulheres em situação de violência. Nesta quinta-feira (27), foram capacitados 113 profissionais de saúde que atuarão no primeiro “Espaço Multivioleta” do Brasil, no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, e também na rede municipal de São João de Meriti, que vão compor uma rede de assistência.

O “Espaço Multivioleta” será totalmente dedicado ao acolhimento de mulheres vítimas de violência, com atendimento de ginecologistas, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros. O treinamento, realizado pelas secretarias estaduais da Mulher, da Saúde e da Polícia Civil, aconteceu no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Coordenadora do “Antes que aconteça” no estado do Rio de Janeiro, a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar, disse que há um ano e seis meses a pasta atua pela proteção das mulheres no estado e que a construção dessa rede é uma responsabilidade de todos.

“É uma ação integrada de Estado, com a participação das secretarias de Saúde, Segurança, Ciência e Tecnologia e demais pastas, para construir ações em prol das mulheres. Vejo o primeiro atendimento, o acolhimento no momento da violência como fundamental para isso acontecer”,  afirmou Heloisa Aguiar.

A meta é que o programa “Antes que aconteça” chegue a 34 unidades da rede estadual de Saúde, incluindo os hospitais de emergência Getúlio Vargas, Carlos Chagas e Alberto Torres, as maternidades dos hospitais estaduais Azevedo Lima, Mãe de Mesquita, Heloneida Studart e dos Lagos, além de 27 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“A mulher sofre violência verbal, emocional, física, psicológica e patrimonial e precisa de atendimento especializado e humanizado. A Secretaria de Saúde tem trabalhado para melhorar esse fluxo na rede com a implantação do serviço em mais de 30 unidades”, frisou Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde.

Treinamento: definição de fluxos

Foram destacados na capacitação os fluxos de atendimento nas unidades de saúde para mulheres vítimas de violências, a coleta, consolidação e análise de dados, profilaxia pré e pós-exposição ao HIV e outras ISTs, contracepção de emergência, profilaxia pediátrica e hepatites virais. Participaram da capacitação a superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES-RJ, Halene Armada; a superintendente de Articulação Institucional da SEM-RJ, Aline Inglez; a assessora da SEM-RJ, Sueli Ferreira; e a delegada Paula Loureiro, titular da DEAM de São João de Meriti.

“A capacitação profissional é uma necessidade constante para se aprimorar o atendimento na rede. Isso passa por um diagnóstico clínico qualificado da paciente vítima de agressão, um registro bem feito, além da definição das matrizes de responsabilidade de cada participante da rede de amparo que integra o programa ‘Antes que aconteça’”,  destacou Halene Armada, superintendente de Atenção Primária à Saúde da SES-RJ.

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