Rio
Procon-RJ e Polícia Civil impedem a venda de mais de 1.700 litros de produtos de limpeza na Zona Oeste
Produtos eram envasados em recipientes que antes continham material hospitalar
O Procon Estadual do Rio de Janeiro e a 33ª DP (Realengo) localizaram nesta quinta-feira (16), em Realengo, na Zona Oeste do Rio, um estabelecimento comercial com 1.786 litros de produtos de limpeza impróprios à venda.
Detergentes, desinfetantes, sabonetes líquidos e silicone estavam armazenados dentro de vasilhames que, anteriormente, continham produto hospitalar indicado para hemodiálise. Os recipientes estavam ainda com advertência, que depois do uso, deveriam ser inutilizados. O responsável pelo local foi levado pelos policiais civis à delegacia.

De acordo com agentes do Procon-RJ, alguns dos produtos estavam envasados em recipientes diversos, sem qualquer especificação quanto a composição, responsável técnico, fabricação e validade.
“Produtos vendidos sem especificação podem trazer risco à saúde e segurança do consumidor, que deve estar atento a esses detalhes e não comprar produtos sem informações quanto a origem, fabricação, validade e composição, além de denunciar ao Procon-RJ”, ressalta Cássio Coelho, presidente da autarquia.

Além dos produtos sem especificação, os fiscais encontraram 10 litros de querosene vencidos desde maio de 2021. Segundo Coelho, foi determinada a proibição da comercialização de todos esses produtos e a comprovação da destinação ambientalmente correta, no prazo de 15 dias, sob pena de crime de desobediência.
