Capital Fluminense
Prefeitura embarga local de despejo ilegal de resíduos ao lado do Parque Estadual da Pedra Branca
Duas pessoas foram presas e encaminhadas para a Delegacia da TaquaraDois homens foram presos na manhã desta quarta-feira (09), durante uma ação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente em parceria com a Polícia Militar para combater os aterros ilegais, onde são feitos descartes de resíduos irregulares, na Zona Oeste do Rio.
De acordo com a pasta, Ronaldo Ribeiro da Fonseca, e o responsável pela empresa de recolhimento de entulho, Edson Roldão da Silva, foram conduzidos para Delegacia da Taquara, e responderão por crimes ambientais. O alvo da ação foi uma área alagada de Mata Atlântica, a 80 metros do Parque Estadual da Pedra Branca, na estrada Boiúna, no bairro da Taquara.
Na área de cerca de 4 mil metros quadrados que foi embargada pela Prefeitura eram acumuladas 720 toneladas de lixo capazes de lotar 144 caçambas de lixo. Ainda segundo a secretaria, o sítio operava sem licença municipal e os responsáveis ainda estavam ampliando o local em direção a uma área alagada.
Por meio de nota, a Secretaria de Meio Ambiente do Rio afirmou que o dano ambiental na área onde funcionava o aterro clandestino pode ser irreversível. Um caminhão que estava no lugar foi apreendido pelos agentes que participaram da operação. O secretário de Meio Ambiente, Eduardo Cavaliere, alertou que os grandes empreendimentos comerciais devem verificar para onde estão enviando seus resíduos:
“O condomínio, o supermercado ou a empresa de construção civil tem que certificar se os seus transportadores de resíduos são licenciados pela Prefeitura do Rio e garantir a destinação correta daqueles resíduos. A responsabilidade na gestão é compartilhada”, afirmou o secretário.
Segundo o coordenador Geral de Defesa Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, José Maurício Padrone, a prática ilegal está também sujeita a multas.
“Quem for flagrado nessa prática será responsabilizado por crime ambiental e também está sujeito a medidas administrativas, com multa que varia de R$ 1 mil a R$ 50 mil”.