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Capital Fluminense

Prefeitura do Rio realiza demolição de construção irregular erguida em cima de um rio, em Realengo

O espaço foi construído como uma extensão da casa e funcionava como uma área gourmet

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O espaço funcionava como uma área gourmet
O espaço funcionava como uma área gourmet - Foto: Divulgação/SEOP

A Secretaria de Ordem Pública e a Subprefeitura da Zona Oeste realizaram, nesta quinta-feira (30), a operação de demolição de uma construção irregular na Rua Açu, em cima do Rio Piraquara, na localidade do Barata, em Realengo. O espaço foi construído como uma extensão da casa e funcionava como uma área gourmet.

Segundo a Prefeitura, a responsável pela construção recebeu duas notificações da Prefeitura determinando a desocupação da construção e comunicando a necessidade da demolição, a fim de garantir a segurança dos ocupantes e das construções vizinhas. Além de ser irregular, a construção está impedindo a passagem da máquina que faz a limpeza e o desassoreamento do rio.

“Estamos fazendo diariamente operações para combater construções irregulares. Essa, por exemplo, foi erguida em cima de um rio, em uma área totalmente inadequada, impedindo inclusive a passagem de máquinas que fazem a limpeza do rio, ou seja, em caso de chuva podendo provocar desastres”, destaca o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

O espaço funcionava como uma área gourmet – Foto: Divulgação/SEOP

Uma vez que a estrutura foi erguida de forma precária, no leito do rio, em uma eventual enchente, possíveis resíduos que atingissem essa construção poderiam ocasionar o colapso da estrutura, podendo abalar as estruturas dos imóveis vizinhos. Por esse motivo a construção também estava condenada pela Defesa Civil Municipal. 

“As pessoas precisam entender que construir assim, sem um aval técnico e sem a autorização da prefeitura, é muito arriscado. Elas estão colocando em risco a si próprias, as suas famílias e os seus vizinhos. Nas últimas chuvas fortes que caíram na região, o rio transbordou e alagou as casas dos moradores. No final das contas, todos pagam pela inconsequência de alguns”, afirmou o subprefeito da Zona Oeste, Diogo Borba.

O trabalho de demolição foi feito manualmente para não abalar a estrutura das casas no entorno e para que a quantidade de resíduos não cause o represamento do Rio Piraquara.