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Capital Fluminense

Prefeitura do Rio realiza demolição de 44 construções irregulares em Realengo

Imóveis obstruíam área onde será construído um parque que será batizado em homenagem a jornalista Susana Naspolini

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Prefeitura do Rio realiza demolição de 44 construções irregulares em Realengo
(Foto: Divulgação/Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio)

A Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio e a Subprefeitura da Zona Oeste realizaram, nesta terça-feira (06), uma operação de demolição de construções irregulares nas ruas Pedro Gomes e General Raposo, no bairro de Realengo. Foram derrubados 44 imóveis que tinha sido erguidos sobre a calçada, sem autorização da Prefeitura, e estavam obstruindo o espaço onde são realizadas as obras de um parque que será batizado com o nome da jornalista Susana Naspolini.

Das 44 edificações, 29 já haviam sido notificadas previamente e funcionavam como estruturas comerciais como bares, restaurantes, lava-jatos, lojas e os outros 15 ainda estavam em construção. Foram realizados também 15 cortes de fornecimento irregular de energia e oito de água.

“Essa é uma operação importantíssima para o Rio de Janeiro. São áreas públicas ocupadas de forma ilegal por pessoas que colocaram estruturas nas calçadas, prejudicando o fluxo de pedestres, em uma área onde será construído um parque verde pela prefeitura. Essa é mais uma ação de combate às construções irregulares aqui na cidade, sempre com foco na ordem pública, na preservação de vidas e na recuperação do município de uma forma geral”, destacou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

Prefeitura do Rio realiza demolição de 44 construções irregulares em Realengo
(Foto: Divulgação/Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio)

Além da construção do parque, que será a maior área de lazer da região com 80.568 m2, também serão realizadas outras obras. Entre elas, a implantação de uma rede de drenagem que passará pela Rua Pedro Gomes e terminará no Rio Piraquara.

“As construções irregulares devem ser combatidas quando são erguidas em espaço público e, principalmente, quando impossibilitam a construção de um parque, que será a maior área de lazer da região, e uma obra de drenagem que vai minimizar os constantes alagamentos no bairro. Além disso, os imóveis foram construídos na calçada impedindo a circulação de pedestres. Isso é inaceitável”, disse o subprefeito da Zona Oeste, Diogo Borba.

(Foto: Divulgação/Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio)