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Polícia Federal prende 34 suspeitos de lavar dinheiro para o tráfico de drogas do PCC
Segundo os agentes, 7 milhões de reais foram lavadosA Operação Caixa-Forte foi deflagrada nesta sexta-feira pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), que foca no núcleo do Primeiro Comando da Capital (PCC) no qual gerenciava o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro na facção. A ação está sendo coordenada pela Polícia Federal e os agentes afirmaram que até às 13h, 34 pessoas haviam sido presas.
Além da PF, membros da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais. Os agentes cumprem 145 mandados, 52 de prisão preventiva, 48 de busca e apreensão e 45 de sequestro de valores e bloqueio de contas bancárias em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.
Na última terça-feira, a Operação Cravada foi realizada pela Polícia Federal visando desarticular o núcleo financeiro da facção. As ações foram feitas em 18 cidades e seis unidades prisionais, onde seis dos alvos já se encontram recolhidos. Todos os mandados foram expedidos pela Vara de Tóxicos de Belo Horizonte.
Os investigadores informaram que a operação iniciou em novembro de 2018 e identificou uma seção “rigidamente estruturada” da facção, denominada Geral do Progresso, que era responsável por gerenciar o tráfico de drogas e “orquestrar a lavagem de dinheiro dos valores oriundos dos crimes”.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, as contas bancárias de pessoas ‘aparentemente estranhas’ ao PCC eram cooptadas para ocultar e dissimular a natureza ilícita dos valores movimentado, que chegou a movimentar 7 milhões de reais.
Segundo os agentes, eles usavam “depósitos fracionados” para lavar o dinheiro realizando assim depósitos bancários de pequenas quantias em diversas contas. Com isso, os criminosos não eram identificados e gatilhos de comunicação de atividade suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) não eram ativados.
Eles afirmaram que 45 contas bancárias foram identificadas e bloqueadas, o dinheiro era transferido a outras contas ou sacado em terminais eletrônicos. A PF informou que os presos são investigados pelos crimes de tráfico de drogas, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 33 anos de prisão, indicou.