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Polícia Civil encerra inquérito sobre caso do ator Victor Meyniel

O ator Victor Meyniel, de 26 anos, prestou depoimento na tarde desta sexta-feira (8), na 12º DP (Copacabana), Zona Sul do Rio.

Victor foi espancado na portaria de um prédio, em Copacabana, na noite do último sábado (2), pelo estudante de medicina, Yuri de Moura Alexandre, que foi preso e autuado em flagrante pelos crimes de lesão corporal, injúria por preconceito e falsidade ideológica.

Imagens retiradas de uma câmera de segurança do prédio, que foram analisadas pela polícia, mostram Victor Meyniel no chão enquanto sofria diversas agressões. O porteiro, Gilmar José, apenas observou a cena.

O depoimento durou cerca de 2 horas. Ele estava acompanhado de sua advogada e não quis se pronunciar sobre o ocorrido. O delegado responsável pelo caso, João Valentim, declarou quais são as considerações finais sobre o crime depois de ouvir todas as testemunhas:

Delegado João Valentim (Foto: Julia Cabrero / Super Rádio Tupi)

“O porteiro já foi autuado pela omissão de socorro o caso foi enviado ao juizado especial criminal e a tipificação inicial permanece, ou seja, lesão corporal que vai evoluir provavelmente pra lesão corporal de natureza grave isso só vai ser concluído ao final quando o laudo quando ele submeter a novo exame de corpo de delito.”

Victor Meyniel confirmou integralmente no segundo depoimento que as alegações da amiga do agressor, ele entendeu que sob a perspectiva dele que não estava sendo inconveniente.

Dessa forma, a Polícia Civil concluiu a investigação e já remeteu todos os elementos que foram produzidos após o flagrante à justiça e nada foi alterado.

“Ficou claro que pelos depoimentos prestados, embora o depoimento da Karina possa ter parecido um novo elemento, a polícia civil entendeu que não é um novo elemento. As agressões elas se iniciam no corredor ainda no interior do apartamento e depois embaixo, ainda que tenha havido um ato de inconveniência nenhum tipo de ato justifique uma agressão brutal daquela”, declarou o delegado.

João Valentim também disse que o ato de homofobia muitas das vezes vem de uma maneira velada: “Então nesse caso específico, não foi de velada e o agressor comprovou que a sua sexualidade não era totalmente fechada pra sociedade, mas ela pode ser muitas vezes fechada pra uma parte de um segmento de amizade e pra outras não”.

Ao todo, a polícia ouviu 5 pessoas a respeito do crime. Victor Meyniel, a amiga do agressor Karina de Assis, o porteiro Gilmar José, Yuri de Moura e o síndico do prédio.

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