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Rio

Operação mira esquema de lavagem de dinheiro da milícia de Zinho

Objetivo dos criminosos era financiar a compra de armas e munições para a guerra territorial envolvendo traficantes do Comando Vermelho em comunidades da Zona Oeste

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Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio e a Polícia Civil realizam, na manhã desta quarta-feira (28), uma operação conjunta para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes da milícia chefiada por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Os agentes buscam informações sobre a utilização de empresas laranjas para a prática de lavagem de dinheiro.

O objetivo dos criminosos era financiar a compra de armas e munições para a guerra territorial envolvendo traficantes do Comando Vermelho em comunidades da Zona Oeste. De acordo com as investigações, foram movimentados pelo menos R$ 135 milhões em sete anos com a arrecadação de taxas de segurança, exploração de internet ilegal e distribuição de sinal clandestino de televisão.

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Os agentes percorreram os bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande e Santa Cruz, além do município de Seropédica, para cumprir mandados de busca e apreensão em 21 endereços, ligados a nove pessoas físicas e sete jurídicas que são alvos da investigação.

Uma empresa que fornecia sinal de internet para bairros da Zona Oeste foi interditada nesta manhã durante a operação. Clientes relataram que o sinal da rede foi interrompido na chegada dos agentes. A sede da empresa fica em Santa Cruz e foi alvo de mandados de busca e apreensão. Investigações apontam que a distribuição do sinal era financiada com dinheiro do grupo paramilitar.

Zinho está preso desde o dia 24 de dezembro, quando decidiu se entregar à Polícia Federal. O miliciano é considerado um dos bandidos mais perigosos do país.

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