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Rio

Polícia acusa advogado de doutor Jairinho de intimidar testemunhas e atrapalhar investigações

André França Barreto é acusado pelos crimes de coação de testemunha e obstrução de Justiça nas investigações da morte do menino de quatro anos

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(Foto: Reprodução G1)

(Foto: Reprodução)

A Polícia Civil vai enviar para o Ministério Público do Rio e para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma representação contra o advogado André França Barreto, responsável pela defesa do vereador Jairinho, padrasto do menino Henry Borel, e de Monique Medeiros, mãe da criança.

A Polícia acusa o advogado pelos crimes de coação de testemunha e obstrução de Justiça nas investigações da morte do menino de quatro anos.

Procurado pela reportagem da Super Rádio Tupi, o advogado André França não retornou o contato desta matéria.

O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou, agora no fim da tarde, o pedido de habeas corpus a Jairinho e a Monique Medeiros. Os dois foram presos na última quinta-feira acusados pela morte de Henry Borel.

 

Os peritos que fizeram a reconstituição da morte do menino Henry Borel afirmaram que as 23 lesões encontradas no menino “apresentavam características condizentes com aquelas produzidas mediante ação violenta (homicídio)”.

O laudo também descartou a “a possibilidade de um acidente doméstico (queda)”, o que já tinha sido apontado pela necropsia, e indica que menino começou a ser agredido horas antes de ser levado ao hospital.

A reprodução simulada do dia da morte de Henry Borel foi feita no dia 1º de Abril. Policiais civis e os peritos testaram todas as possibilidades de queda do quarto, como afirmaram o vereador Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry.

Mensagens de celular dais quais a polícia teve acesso, trocadas entre Monique e a Babá da criança, mostram relatos de que Henry vinha sofrendo agressões do padrasto e que a mãe tinha conhecimento.

Vale lembrar que o vereador Jairinho e a mãe de Henry, Monique Medeiros, foram presos, temporariamente, suspeitos de homicídio duplamente qualificado, ao tentar atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.