'Pixinguinha morou aqui': Espetáculo chega ao Centro da Música Artur da Távola - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Entretenimento

‘Pixinguinha morou aqui’: Espetáculo chega ao Centro da Música Artur da Távola

Com entrada franca, o grupo "Cantando Alegria" se apresentam para comemorar o fim de ano

Publicado

em

Foto Destaque: Divulgação

Um espetáculo dedicado às crianças, mas que vai agradar a todos: Pixinguinha morou aqui. O novo trabalho do Cantando Alegria une a música com a narrativa oral, apresentando a vida e obra do compositor, arranjador, flautista e saxofonista brasileiro, no Centro da Música Carioca Artur da Távola, no domingo (10), às 16h, na Tijuca, Zona Norte da Cidade.

A Direção Musical é de Rodrigo Belchior. Direção Artística: Janaina Baptista. Coordenação do grupo instrumental: Yuri Jardilino e Natália Simonete.

“Pixinguinha morou aqui” conta a história de Pixinguinha para crianças, tendo como trilha sonora as grandes canções do mestre, o gênio da música brasileira. No repertório, “Carinhoso”, “São João debaixo d’água”, “Oito batutas”, “Samba na areia”, “Urubú malandro”, “Ingênuo”, “Lamentos”, “Um a zero”, “O gato e o canário”, “Papagaio sabido”, “Sofres porque queres”, “Rosa”, “Naquele tempo”.

Grupo Cantando Alegria (Foto: Reprodução/Divulgação)

O Cantando Alegria é o grupo de música para crianças da Escola de Música da Rocinha. O Cantando Alegria foi criado em 2015 como uma prática de conjunto da EMR, organização que atua desde 1994 na educação musical de crianças e jovens moradores da Rocinha e de favelas do entorno.

Composto por seis músicos, entre alunos e professores da escola, o grupo se utiliza de uma diversidade de instrumentos para apresentar um repertório composto por músicas emblemáticas do nosso cancioneiro nacional.

Quem foi Pixinguinha?

Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 4 de maio de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um compositor, arranjador, maestro, professor, flautista e saxofonista brasileiro.

Pixinguinha compôs música popular, principalmente dentro do gênero musical conhecido como choro. Ele compôs dezenas de choros, incluindo algumas das obras mais conhecidas do gênero, como Carinhoso, Glória, Lamentos e Um a Zero, mas sua obra é larga, abrangendo quase todos os gêneros mais populares de sua época.

Ao integrar a música dos antigos compositores de choro do século XIX com harmonias contemporâneas semelhantes às do jazz, de ritmos afro-brasileiros e de arranjos sofisticados, ele apresentou o choro a um novo público e ajudou a popularizá-lo como um gênero tipicamente brasileiro.

Pixinguinha também foi um dos primeiros músicos e compositores brasileiros a tirar proveito da tecnologia de transmissão de rádio e gravação em estúdio. Durante a primeira parte de sua carreira foi um inovador, fazendo grande sucesso mas também desencadeando polêmicas pelas novidades que introduziu.

Depois ficou mais identificado com a memória musical do país e com tradições do passado. Hoje é um consenso considerá-lo um músico genial, um dos maiores nomes da história da música popular brasileira.