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Pit-bull ataca criança de 4 anos e arranca pedaço de sua boca

Pit-bull ataca criança de 4 anos e causa graves ferimentos na boca, puxando-a pela grade da casa

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Pit Bull (Créditos: Reprodução)

Um incidente preocupante ocorreu na última quarta-feira, 8 de janeiro, em Águas Lindas, no entorno do Distrito Federal, quando um menino de apenas quatro anos foi atacado por um pit-bull. O ataque resultou em ferimentos graves, com a criança tendo uma parte do lábio arrancada pela mordida do cachorro.

O filho estava brincando com amigos na rua de um condomínio no setor 12 quando foi surpreendido. O cão, que estava dentro de uma residência, conseguiu alcançar o menino através das grades, inicialmente puxando-o pela camisa antes de abocanhar seu rosto.

Créditos: Reprodução

Como ocorreu o ataque do pit-bull?

De acordo com membros da família, o ataque foi rápido e inesperado. O pit-bull, de forma furtiva, conseguiu alcançar o menino pelas frestas do portão. O cachorro agarrou a camisa do garoto, levando-o para perto da grade, onde ocorreu a mordida que causou o grave ferimento em seu lábio.

Os pais e responsáveis estavam perto e rapidamente agiram para socorrer a criança. Após o ataque, eles levaram a criança às pressas para o Hospital Municipal Bom Jesus em Águas Lindas, na tentativa de obter atendimento médico imediato.

(Créditos: Reprodução/ Prefeitura municipal de águas lindas de Goiás)

Qual foi a resposta hospitalar diante da emergência?

Na chegada ao Hospital Municipal Bom Jesus, a família foi informada que a unidade não tinha condições de atender o menino ferido. A equipe do hospital sugeriu que a criança fosse levada para um hospital no Distrito Federal para receber os cuidados necessários.

Apesar da gravidade da situação e do visual angustiante do menino, coberto de sangue, os cuidados emergenciais não foram realizados na unidade de Águas Lindas, o que gerou bastante frustração na família.

Familiares expressam indignação com a falta de atendimento

A família, em especial a tia do menino que preferiu não ser identificada, manifestou profunda indignação, destacando que a maior revolta não foi em relação ao ataque do cachorro, mas sim à falta de atendimento médico adequado no hospital. Para eles, a negação dos primeiros socorros em um momento tão crítico foi inaceitável.

Ela destacou que a expectativa era que, ao chegar com uma criança ferida, a unidade hospitalar, ao menos, realizasse os procedimentos básicos de primeiros socorros ou facilitasse o envio imediato para outro hospital capaz de realizar o tratamento necessário.

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