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Pesquisa revela que mais da metade dos trabalhadores não conseguem pagar as despesas básicas do mês

Especialista em investimentos Renan Diego acredita que administrar melhor o dinheiro e começar a investir de forma consciente e segura é uma boa alternativa

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Imagem Destaque: Divulgação

De acordo com a terceira edição do levantamento “Hábitos e Impactos da Saúde Financeira dos Trabalhadores”, realizada pelas empresas Zetra e SalaryFits, em parceria com a empresa de pesquisas On The Go, mais de 60% dos trabalhadores contratados em regime de CLT chegam ao fim do mês sem conseguir pagar contas básicas com o salário recebido.

O estresse, a irritação, a queda de produtividade e a falta de atenção são algumas das sequelas de quem se encontra nessa situação. O especialista em investimentos, Renan Diego (@renandiegooficial), aponta uma solução para esse problema.

“Se no final do mês não está sobrando dinheiro é porque não está havendo uma boa administração do salário, para que isso ocorra o ideal é assim que receber o salário, buscar separar de 10 a 20% para investir em uma reserva de segurança, para dar tranquilidade financeira para momentos difíceis, depois buscar colocar o padrão de vida mensal dentro de 60 a 70% do salário e 20% para o lazer da família”, ressalta Renan, à frente da escola digital Produtividade Financeira, por onde já educou mais de 6 mil brasileiros sobre finanças pessoais e investimentos.

Vale destacar que a pesquisa classificou os gastos pessoais em três tipos: essenciais, necessários e supérfluos. Na ala das despesas essenciais estão: moradia – aluguel/condomínio, alimentação básica, saúde, higiene, impostos, energia elétrica, internet, gás, transporte, manutenção da casa e seguros.

São esses quesitos que muitos cidadãos afirmam não ter condições financeiras para arcar. Já na classe dos custos necessários, se encontram: a gasolina do carro, a assinatura de uma TV a cabo, por exemplo, ou de uma plataforma de streaming. Para finalizar, o grupo das despesas com supérfluos incluem a renovação da academia ou do clube, viagens, artigos de luxo, tratamentos estéticos e bebidas alcoólicas.

Um reflexo disso, é o endividamento da população. Ainda de acordo com a pesquisa, 24% recorrem ao cartão de crédito ou buscam algum trabalho paralelo. Outros 16% recorrem ao cheque especial, que possui uma taxa média de juros de 7,96% ao mês, para complementar a renda. E 10% apelam para empréstimos bancários para cobrir suas despesas.