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Operação Market Fake do Ministério Público e Polícia Civil cumpre mandados de prisões no Rio
Esses mandados são contra uma organização criminosa denunciada por roubo majorado, sequestro relâmpago e extorsão mediante sequestro realizado NO PIXEm um desdobramento da operação Market Fake, essa operação conjunta do Ministério Público e da Polícia Civil, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em cinco prisões do estado do Rio.
Esses mandados são contra uma organização criminosa denunciada por roubo majorado, sequestro relâmpago e extorsão mediante sequestro realizado NO PIX.
De acordo com a denúncia, as vítimas eram atraídas por um falso anúncio de venda de carros publicado em uma rede social e o lugar combinado pra mostrar os veículos era sempre próximo a algum acesso da Comunidade Parque São José, no Complexo de Santa Tereza, em Belford Roxo.
Chegando no local, as vítimas eram rendidas e levadas para o interior da comunidade. Já no interior, os criminosos utilizavam os aparelhos celulares das vítimas para efetuar transações bancárias e empréstimos pré-aprovados pelas instituições financeiras, obtendo grandes quantias disponíveis nas contas correntes, através de PIX para integrantes da organização. Além disso, os cartões bancários das vítimas eram utilizados em máquinas de pagamentos registradas em CPF’s e CNPJ’s dos próprios criminosos.
Com o intuito de conseguir ainda mais dinheiro, os integrantes da organização criminosa agrediam as vítimas que, por vezes, foram torturadas de forma cruel, física e psicologicamente. Algumas relataram que foram sufocadas por meio de asfixia mecânica com sacos plásticos. Outras relataram terem sido agredidas covardemente até mesmo com “tijoladas”. Enquanto eram agredidas e torturadas, os criminosos faziam videochamadas para familiares exigindo vultosas quantias em troca de suas vidas.
A organização criminosa atuava sob o comando e liderança dos denunciados Lázaro da Silva Alves e Leandro dos Santos Sabino, ambos apontados pela investigação como chefes do tráfico de drogas da Comunidade do Parque São José, em Belford Roxo região controlada por facção criminosa ligada ao tráfico de drogas. Os dois foram identificados pelo MPRJ como responsáveis por autorizar e determinar a execução efetiva dos crimes. Ainda segundo a denúncia, a organização criminosa é dividida pelos seguintes núcleos: anunciantes, braço armado, operadores de máquinas de cartão, beneficiários de PIX e receptadores dos aparelhos celulares das vítimas.