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Mototaxista é morto por milicianos após confusão com arma de brinquedo no Rio

Pedro Henrique Figueiredo foi abordado após ser visto com uma arma de gel. Secretário de Segurança Pública alerta para riscos da imitação de armas

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Mototaxista é morto por milicianos após confusão com arma de brinquedo no Rio.
Mototaxista é morto por milicianos após confusão com arma de brinquedo no Rio. Foto: Reprodução / Redes sociais

A Polícia Civil investiga a morte do mototaxista Pedro Henrique Figueiredo, de 38 anos. O corpo do homem foi encontrado em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, após cinco dias de desaparecimento. Segundo informações, Pedro Henrique foi chamado para levar uma passageira até a região do Anil, onde teria sido abordado por milicianos.

Testemunhas relataram que o mototaxista foi assassinado pela milícia após ser flagrado em uma fotografia carregando uma arma de gel. O secretário de Segurança Pública, Victor César dos Santos, fez um alerta sobre a crescente distribuição desse tipo de brinquedo nas comunidades do Rio.

“São brinquedos que estão sendo pintados para se parecerem mais com armas de fogo. Infelizmente já tivemos uma vítima. Tenham cuidado ao pintar essas armas e principalmente pelo uso delas em vias públicas. Pode confundir”, declarou o secretário.

Em entrevista à Super Rádio Tupi, um familiar de Pedro Henrique, que preferiu não se identificar, revelou que um miliciano afirmou, antes da localização do corpo do mototaxista, que iria revelar onde ele estava, o que acabou não acontecendo.

“Ele mesmo confessou lá que ia entregar o corpo, que ia devolver a moto, e depois falou que não tinha corpo, e quando um familiar foi lá pra poder procurar a moto, ele parou, esse familiar também com arma em punho”, disse.

A mãe de Pedro Henrique também pediu justiça pela morte do filho. “Alguém tem que fazer alguma coisa. Eles são covardes. Meu neto sem pai agora, quem vai fazer alguma coisa por ele? Eu peço justiça”, justiça, justiça”, disse.

Os criminosos aparentemente confundiram Pedro Henrique com um traficante, acreditando que ele estava posando com um fuzil para intimidar rivais. A situação levanta preocupações sobre a segurança nas comunidades e os perigos associados à imitação de armas reais.

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