Morte de jornalista do site Lei Seca Maricá pode ter sido encomendada

O jornalista do site Lei Seca Maricá, Romário da Silva Barros, de 31 anos, morto na noite desta terça-feira, em Maricá, pode ter sido executado. Essa é hipótese levantada pela Polícia Civil que ainda acredita que o crime foi encomendado. A Polícia aind aleva em consideração a possibilidade de que o crime possa ter motivação política.

O crime aconteceu por volta das 22h, quando Romário saiu para praticar exercícios físicos no bairro Araçatiba. O corpo dele foi encontrado na Rua Álvares de Castro, no município da Região Metropolitana do estado. No local, a perícia constatou que os disparos se concentraram em duas regiões do corpo do jornalista: foram dois disparos no lado esquerdo da cabeça e um no pescoço.

De acordo com o chefe do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), o delegado Antônio Ricardo Nunes, imagens divulgadas apontam que dois criminosos se aproximaram do carro do jornalista quando ele retornava ao veículo. Um dos homens dispara contra Romário e os dois fogem. Familiares estão sendo ouvidos.

O corpo de Romário foi encaminhado para Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, em Niterói. Ainda não há informações sobre o local do velório e o enterro do jornalista.

O prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), utilizou as redes sociais para comentar a morte de Romário.

A Prefeitura de Maricá vem a público manifestar a sua indignação e o seu repúdio a mais esse ato de violência contra um jornalista da cidade. Investigação imediata e a identificação e punição dos responsáveis é urgente para a população de Maricá. Um atentado contra a liberdade de expressão. Maricá não é nem nunca será o santuário para delinquentes de qualquer espécie. Reforçamos nosso inteiro compromisso com a liberdade de imprensa e de expressão. Qualquer ato de violência deve ser repudiado. Reafirmamos ainda nossa permanente preocupação com a segurança de todos os que vivem e trabalham no município.”

Manifesto indignação pela morte de Romário e afirmo que cobrarei, pessoalmente, a solução do crime.

É inaceitável que em menos de um mês a cidade esteja passando pela segunda morte de um jornalista. Vamos cobrar uma ação rápida e efetiva do Estado para que os crimes sejam solucionados e uma resposta seja dada às famílias e a sociedade. Não aceitaremos a impunidade. O povo de Maricá cobrará uma resposta rápida e assertiva desses assassinatos. A cidade sente e manifestamos os sentimentos à família.