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Moraes diz que explosões no STF não são fato isolado e descarta anistia

Ministro do Supremo afirmou que 'não existe possibilidade de pacificação com anistia de criminosos'

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Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes. Foto: Antonio Augusto/SCO/STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, comentou pela primeira vez, na manhã desta nesta quinta-feira (14), sobre as explosões ocorridas na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Para o magistrado, não se trata de um “fato isolado”.

“Não podemos ignorar o que ocorreu ontem”, iniciou o ministro, que tinha aula magna no Conselho Nacional do Ministério Público e manteve o compromisso após o ataque ocorrido na noite de ontem.

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“O que ocorreu ontem não é um fato isolado do contexto”, enfatizou. “Queira Deus que seja um ato isolado, mas o contexto é um contexto que se iniciou lá atrás, quando o famoso gabinete do ódio começou a destilar discurso de ódio contra as instituições e contra o Supremo Tribunal Federal, principalmente”, continuou.

Moraes lembrou os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro e os ataques contra a autonomia do Judiciário, ministros do Supremo e suas famílias. Ele destacou a necessidade de pacificação do país, mas defendeu que isso não será feito com anistia, dando perdão aos criminosos.“Ontem é uma demonstração de que só é possível essa necessária pacificação do país com a responsabilização de todos os criminosos. Não existe a possibilidade de pacificação com anistia a criminosos”, completou.

Entenda o caso

Ao menos duas explosões foram ouvidas na noite desta quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios, centro de Brasília. Uma delas se deu em frente à estátua da Justiça, no Supremo Tribunal Federal. O local foi interditado pela Polícia Militar e pela segurança do STF.

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