Capital Fluminense
Monique Medeiros revela coação de advogada de Jairinho para assumir participação na morte de Henry Borel
Mãe de Henry Borel afirma ter sido ameaçada dentro da cadeia: 'Falou que eu seria pega na cadeia'A defesa de Monique Medeiros revela que a professora foi coagida pela advogada de Jairinho para assumir participação na morte de Henry Borel, ocorrida no dia 8 de março do ano passado.
A informação consta em uma nova petição sobre o caso, que foi encaminhada para a juíza Elizabeth Machado Louro, do Segundo Tribunal do Júri. A mãe de Henry alega ter sido ameaçada pela advogada Flávia Fróes já durante o curso do processo.
Segundo os advogados de Monique, Flávia foi a profissional contratada pela família de Jairinho, para iniciar uma investigação paralela sobre o processo que o ex-vereador e a professora respondem por matar e torturar o menino Henry Borel.
Na petição, a defesa da professora conta que a advogada visitou Monique, na última sexta-feira, no dia 7 de janeiro deste ano, no Instituto Penal Oscar Stevenson, no bairro de Benfica, na Zona Norte da Capital Fluminense.
Os advogados da mãe de Henry Borel, afirmam que a advogada Flavia Fróes, que representa Jairinho teria obrigado Monique assumir a culpa pelos crimes e dito que ela seria transferida ou seria “pega” na cadeia, caso se negasse a assumir a responsabilidade pela tortura e morte da criança.
Na terça-feira, dia 11, Monique foi levada para o Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. De acordo com o documento, assinado pela professora e pelos advogados Thiago Minagé e Hugo Novais, Monique estaria “apavorada”.
A reportagem da Super Rádio Tupi tentou contato com a advogada que representa o ex-vereador Jairinho, mas não obteve sucesso.