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Ministério Público pede à Justiça volta de Monique Medeiros à prisão
Mãe do pequeno Henry deixou o Complexo de Gericinó, na última segunda-feira (29), por decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça
O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com recurso para que a Justiça revogue a prisão domiciliar de Monique Medeiros, que é ré no processo da morte do menino Henry Borel, filho dela, que aconteceu em março de 2021. Ela deixou o Complexo de Gericinó, na segunda-feira, por decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça.
Ao revogar a prisão preventiva, o ministro do STJ afirmou que a decisão asseguraria “direito dela de responder o processo em liberdade, sem prejuízo de nova decretação de medida cautelar de natureza pessoal com lastro em motivos contemporâneos”.
No recurso, o MP, destaca o fato de que o ministro entendeu por bem em conceder a ordem de ofício, para revogar a prisão preventiva de Monique, sem sequer impor outras medidas cautelares.
“Determinadas condutas antissociais não podem ser permitidas, quando transgridem a ordem pública, fazendo-se mister a custódia cautelar, o que ocorre no presente caso”, termina a manifestação da Promotoria. O Ministério Público também alega que Monique teria coagido testemunhas do caso e que é imprescindível a prisão preventiva.