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Máscaras no Rio: ‘Fim da obrigatoriedade é uma medida coerente’, afirma Soranz

Secretário municipal de Saúde diz que decisão tem o apoio de instituições de referência, como a Fiocruz; liberação divide opiniões de pesquisadores

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Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz
Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz (Foto: Maurício Bastos)
Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz

Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz (Foto: Maurício Bastos / Super Rádio Tupi)

O secretário municipal de Saúde Daniel Soranz afirmou que a decisão de acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras no Rio é, acima de tudo, uma medida coerente com o momento vivido pela cidade, que tem apresentado uma melhora progressiva nos números relativos à pandemia.

Nesta segunda-feira, o comitê científico da prefeitura do Rio decidiu flexibilizar a medida e não cobrar mais o uso da proteção, tanto em ambientes abertos como fechados. O decreto entrou em vigor, na mesma data do anúncio, após publicação em edição extra do Diário Oficial do Município.

A iniciativa divide opiniões. Nas ruas, a população ainda não se sente totalmente à vontade para deixar as máscaras em casa e continua utilizando a proteção. Entre os especialistas, há quem considere a decisão precipitada. Pesquisadores do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz, afirmam que a circulação de pessoas de cidades vizinhas, que têm cobertura vacinal e taxas de transmissão diferentes da capital deveria ser levada em consideração, para que não haja uma retomada no crescimento no número de casos da doença.

O secretário municipal de Saúde discorda. Daniel Soranz afirma que a decisão tomada pelo comitê científico da Prefeitura do Rio é endossada por todas as instituições que participam do grupo – entre elas, a própria Fiocruz. Ele ressaltou que o uso da proteção facial ainda é recomendado para pessoas que fazem parte dos grupos de risco.

Apesar do fim da obrigatoriedade do uso de máscaras no município do Rio, a apresentação do comprovante de vacinação para a entrada em ambientes fechados vai continuar sendo cobrada.

Com o decreto, o Rio se tornou a primeira capital do país a tomar a medida.