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Lula promete punição a golpistas em ato pelos dois anos do 8 de janeiro

O presidente também falou sobre o combate às fake news: "Defendemos sempre a liberdade de expressão, mas não toleraremos incitação à violência"

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Foto: Reprodução/Redes sociais

Durante um evento em memória dos dois anos dos ataques de 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Brasil será “implacável contra qualquer tentativa de golpe”. Na cerimônia, que ocorreu nesta quarta-feira (8) no Palácio do Planalto, Lula também entregou obras restauradas que haviam sido destruídas durante os ataques ao local.

“Sempre seremos implacáveis contra qualquer tentativa de golpe. Os responsáveis pelo 8 de janeiro estão sendo investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente”, afirmou Lula.

A jornalista Denise Rothenburg, colunista do jornal Correio Braziliense, participou do programa Cidinha Livre, da Super Rádio Tupi, nesta segunda-feira (8), trazendo uma análise do evento, que reuniu cerca de 400 pessoas.

De acordo com Rothenburg, a cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, mas foi marcada pela ausência dos presidentes da Câmara, Arthur Lira; do Senado, Rodrigo Pacheco; e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso.

Segundo a jornalista, a não participação das lideranças pode ser interpretada como uma tentativa de evitar um posicionamento explícito em relação à polêmica proposta de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. “Essas desculpas poderiam ser contornadas se houvesse vontade política de estar presente neste momento”, afirmou.

“Estamos em um momento muito importante para a política brasileira. As lideranças estão calculando cada passo, e isso vai impactar diretamente as eleições de 2026. O que vemos agora é apenas o início de um jogo político que ainda terá muitos desdobramentos”, concluiu Denise.

Combate às fake news

Lula ainda destacou a importância da liberdade de expressão, mas alertou sobre os limites éticos e legais, reforçando a luta contra discursos de ódio e fake news que ameaçam o Estado Democrático de Direito.

“Defendemos sempre a liberdade de expressão, mas não toleraremos incitação à violência e fake news que colocam vidas em risco. Seremos intransigentes na defesa da democracia”, declarou.

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