Rio
Show de Lady Gaga no Rio deve gerar impacto de R$ 600 milhões
Evento gratuito deve atrair 1,6 milhão de pessoas
O show gratuito de Lady Gaga, marcado para o dia 3 de maio na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, promete não apenas atrair uma multidão, mas também impulsionar a economia local. De acordo com estudo da Prefeitura do Rio, o evento pode gerar um impacto econômico de até R$ 600 milhões.
A estimativa é de que 1,6 milhão de pessoas acompanhem a apresentação, sendo 240 mil turistas — 80% estrangeiros e 20% brasileiros — e 1,36 milhão de moradores da capital fluminense e da Região Metropolitana. O estudo também aponta que o gasto médio diário dos visitantes estrangeiros será de R$ 590,40, enquanto os turistas nacionais devem gastar R$ 515,84 por dia. Já os cariocas e moradores da região devem gastar, em média, R$ 133,60.
Lady Gaga deve superar Madonna
Com base no tempo médio de permanência dos turistas (quatro dias para estrangeiros e três para brasileiros), a expectativa é de uma movimentação econômica 27,5% superior à registrada no show da cantora Madonna, realizado no mesmo local em 2024, que gerou impacto de R$ 469,4 milhões.
O evento também ocorre logo após o feriado do Dia do Trabalho, em 1º de maio, o que deve favorecer ainda mais a presença de visitantes e o fluxo de consumo na cidade, impulsionando setores como hotelaria, bares, restaurantes, comércio, transporte e serviços.
Rio como palco de grandes eventos
O presidente da Riotur, Bernardo Fellows, destacou que o show reforça a imagem do Rio como palco de grandes eventos e fortalece a cidade como destino turístico internacional. Segundo ele, apenas o anúncio da apresentação de Lady Gaga já gerou uma estimativa de R$ 280,5 milhões em publicidade espontânea na mídia internacional — valor que pode ultrapassar R$ 1 bilhão após o evento.
“A realização anual de shows internacionais em Copacabana, como parte do calendário oficial da cidade, foi uma decisão estratégica. Além da visibilidade global, esse tipo de evento gera emprego, renda e dinamiza a economia em um período antes considerado de baixa temporada”, avaliou Osmar Lima, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico.
