Rio
Justiça nega mais um habeas corpus a acusado de provocar incêndio florestal em Petrópolis
A defesa alegou que o acusado é integrante do grupo de risco, por ter 64 anos de idade e ser portador de doença cardíaca
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(Foto: Divulgação/Tribunal de Justiça do Rio)
O desembargador Peterson Barroso Simão, negou, no Plantão Judiciário do Tribunal de Justiça do Rio o pedido de habeas corpus a Heli Barroso Martins. Ele está preso preventivamente sob a acusação de atear fogo ao próprio carro, visando receber o valor do seguro, conforme investigações da polícia. O fogo teria provocado um incêndio de grandes proporções em área de vegetação da Reserva Biológica de Araras, em Petrópolis, Região Serrana do Rio.
Peterson Barroso Simão deixou de acolher a tese da defesa para revogação da prisão ou a substituição por medidas cautelares, alegando que o acusado é integrante do grupo de risco, por ter 64 anos de idade e ser portador de doença cardíaca. Segundo o magistrado, os autos não demonstram que a Secretaria de Administração Penitenciária deixa de dar assistência médica aos presos.
O desembargador Destacou ainda que “também não é o caso de conversão da prisão em outras medidas cautelares, pois como já dito, o fato é extremamente grave e deve o Judiciário resguardar a ordem pública e a paz social em face daqueles que praticam ilicitudes”. O incêndio destruiu mais de 30 mil metros quadrados de mata, sendo considerado um dos maiores já ocorridos em Petrópolis.
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