Patrulhando a Cidade
Jovens são encontradas mortas dentro de uma casa na comunidade da Rocinha
Testemunhas contaram que as duas, que são amigas de infância, brigaram; versão é contestada pelas famílias
A Polícia Civil tenta entender o que motivou a morte de duas jovens na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio. Estephane Paiva, de 19 anos, e Analice Mendes, de 20 anos, foram encontradas, na madrugada desta quinta-feira (29), com ferimentos de facas. Uma estava deitada em um cama com um corte no pescoço e a outra no box do banheiro.
A Polícia Militar diz que testemunhas contaram que as duas, que são amigas de infância, brigaram e que uma teria esfaqueado a outra e depois tirado a própria vida. Porém, a versão é contestada pela família.
“Ninguém sabe o que aconteceu, ninguém ouviu nada, a casa estava intacta, sem nada quebrado, com a luz apagada. Quando a pessoa entrou no apartamento encontrou as duas mortas. Elas eram amigas de infância. Nascidas e criadas juntas desde o Ceará. Não teve briga”, disse Maria de Fátima Mendes, prima de Analice.
Estephane e Analice são naturais do Ceará e moravam há pouco tempo no Rio. Analice trabalhava em uma cafeteria no Shopping da Gávea, na zona sul, e residia na Rocinha há cerca de um ano com o marido. Já Estephane chegou na capital fluminense há pouco tempo. Anteriormente, ela morava em São Paulo e se mudou pro Rio para arrumar trabalho.
“A Analice era uma pessoa muito feliz, alegre, nunca reclamava de nada, gostava de se divertir. Ninguém entende o que aconteceu. Minha família está arrasada”, contou Juliana Mendes, prima de Analice.
A Delegacia de Homicídios chegou por volta das 9h30 na comunidade da Rocinha para realizar uma perícia nos corpos e na casa.
