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IML de Campo Grande confirma morte por afogamento de ex-sargento durante rave

Vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, mas não resistiu

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Ex-sargento do Exército Lucas Dantas do Nascimento. Foto: Reprodução / Redes sociais

Foi informado, nesta terça-feira (16), pelo Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande através do laudo, de que o ex-sargento do Exército, o Lucas Dantas do Nascimento, de 28 anos, morreu por asfixia mecânica por imersão em meio líquido. Em termos simples, a causa da morte foi afogamento.//

De acordo com a família do rapaz, ele chegou a ficar 20 minutos submerso e eles acusam a organização do evento Terratronic, de negligência. Paula Gerônimo Dantas, mãe de Lucas Dantas, denuncia que os próprios salva-vidas do local não tinham condições de prestar socorro, por conta do uso de droga.

“Ninguém estava perto para socorrer o meu filho. Pessoas que estavam lá falaram que até os o salva-vidas estavam drogados e não podiam salvar ele. A condição que estava não tinha como, era o final da festa, entendeu?”, disse muito abalada.

A vítima chegou a ser encaminhada ao Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, mas não resistiu. Em nota, a organização do evento afirmou que o rapaz foi resgatado ainda com vida, o que foi negado pela família que busca respostas sobre o ocorrido.

Confira a nota publicada nas redes sociais:

“A equipe Terratronic esclarece que o evento realizado no último domingo 14/04/2024 aconteceu com toda a documentação necessária e exigida pelos órgãos públicos, atendendo todo o quantitativo de prestadores de serviços exigidos pela legislação, ressaltando que durante todo o período o evento contou com guarda-vidas, brigadistas, posto médico, ambulância, médico, enfermeiro e seguranças.

Afirmamos que prestamos apoio e solidariedade à família do jovem Lucas Dantas do Nascimento e nos colocamos à disposição não apenas da família como das autoridades responsáveis pela investigação.

Estamos acompanhando o caso com bastante atenção e cientes de que ainda não temos o laudo do IML, logo, é leviano realizar qualquer tipo de especulação sem que antes saia um laudo apresentando a causa mortis.”