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Hospital Federal do Andaraí investiga sumiço de tomógrafo avaliado em R$ 1 milhão
Em comunicado oficial, a direção do HFA esclareceu que acionou as autoridades competentes, incluindo a Polícia FederalO Hospital Federal do Andaraí (HFA), localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro, enfrenta uma série de desafios nos últimos meses, desde a falta de medicamentos para quimioterapia até o fechamento de 42 leitos e setores que não recebem novos pacientes.
A mais recente denúncia que envolve o hospital aponta para o desaparecimento de um tomógrafo, estimado em cerca de R$ 1 milhão. O equipamento teria sido removido das dependências do hospital por funcionários da ONG Associação Brasileira Saúde para Todos (ABRAST), sediada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Em comunicado oficial, a direção do HFA esclareceu que acionou as autoridades competentes, incluindo a Polícia Federal, a Corregedoria do Ministério da Saúde e a Procuradoria Regional da União, com o objetivo de recuperar o tomógrafo desaparecido. O processo de desfazimento do equipamento foi encerrado sem autorização, violando os parâmetros legais estabelecidos.
Como parte das medidas adotadas, o chefe do Serviço de Infraestrutura e Patrimônio foi afastado no dia 8 de fevereiro, enquanto são apuradas as responsabilidades pelo sumiço do equipamento.
Apesar da situação, o HFA assegura que todos os medicamentos necessários para tratamentos foram adquiridos ou estão em processo de aquisição, garantindo que em nenhum momento os tratamentos foram suspensos. Além disso, a unidade continua recebendo novos pacientes, com uma taxa de ocupação geral de 66% registrada nesta sexta-feira (16/02/24).
Quanto à questão da escassez de profissionais de saúde, está prevista a publicação de um edital nos próximos dias, oferecendo 479 vagas para os seis Hospitais Federais localizados no Rio de Janeiro.