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Patrulhando a Cidade

Hospitais do Rio passam a ter guardas municipais 24h

De acordo com o Cremerj, a cada três dias um médico sofre algum tipo de agressão durante a atividade profissional

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Hospital Municipal Miguel Couto (Foto: Reprodução)

As nove principais unidades de urgência e emergência públicas do município do Rio agora contam com guardas municipais durante todo o dia. O reforço na segurança acontece desde o último sábado (21), cinco dias após pai e filha serem presos por agredir uma médica e provocar a morte de uma paciente no Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, na Zona Norte do Rio.

As unidades que agora contam com os guardas municipais são:

– Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro

– Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon

– Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier

– Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca

– Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo

– Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande

– Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz

– Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá

– Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador

De acordo com um levantamento do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), a cada três dias um médico sofre algum tipo de agressão durante a atividade profissional em todo o Estado, no período entre dezembro de 2018 a junho de 2023. Foram 546 ocorrências de profissionais que sofreram algum tipo de agressão, seja ela física ou verbal, sendo 67% dos casos na rede pública de saúde.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a pasta também entrou em contato com a Polícia Militar solicitando o retorno da presença de um agente em cada unidade hospitalar.

Em nota, a corporação diz que atua em 22 unidades públicas de saúde em todo o Estado, ressaltando que a finalidade da ação é a segurança de vítimas de crimes que venham a dar entrada nas emergências das unidades.

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