Homem é condenado a 24 anos de prisão por feminicídio em Copacabana - Super Rádio Tupi
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Capital Fluminense

Homem é condenado a 24 anos de prisão por feminicídio em Copacabana

Crime aconteceu em 2016. Vítima foi espancada antes de ser assassinada

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Na imagem, Avenida Atlântica, Copacabana, Zona Sul do Rio
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Copacabana, Zona Sul do Rio (Foto: Diogo Sampaio/ Divulgação: Super Rádio Tupi)
Na imagem, Avenida Atlântica, Copacabana, Zona Sul do Rio

Copacabana, Zona Sul do Rio (Foto: Diogo Sampaio/ Divulgação: Super Rádio Tupi)

A Justiça do Rio condenou a 24 anos de prisão Fábio Machado de Souza por espancar e matar, Fabiana da Fonseca na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, no ano de 2016. A decisão foi do juiz Alexandre Abrahão Dias Teixeira, da 3ª Vara Criminal da Capital.

Fabio já tinha outras oito anotações criminais, sendo que cinco destas pelo crime de estupro. O crime aconteceu dois meses antes da abertura dos Jogos Olímpicos do Rio. Em depoimento à Polícia Civil, ele alegou que cometeu o assassinato porque estaria drogado e sem dinheiro para pagar por um programa sexual com a vítima, que à trabalhava como profissional do sexo.

O criminoso foi preso dois dias após o assassinato, quando tentava roubar e estuprar uma outra garota de programa, bem próximo do local em que havia tirado a vida de Fabiana. Fabio foi capturado por uma equipe da Polícia Militar, que realziava patrulhamento na região da orla de Copaabana, quando tentava fugir com a bolsa da mulher, na Rua Hilário de Gouveia.

Na sentença, o juiz Alexandre Abrahão considerou que ele não demonstrou arrependimento pela morte da vítima.

“A personalidade do acusado é adversa e corrompida já que não prestou socorro à vítima, nem demonstrou arrependimento. Aliás, retrata a prova dos autos que mesmo após tudo isso retornou ao local para ver o cadáver da jovem, encontrando-a “morta e gelada”, o que não lhe sensibilizou pois ainda assim retornou a sua residência para dormir de forma tranquila”, afirmou o magistrado.

A defesa de Fábio Machado ainda pode recorrer da sentença condenatória em instância superior.