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Governo do Rio e SuperVia assinam acordo para transição ferroviária

Acordo entre Governo do Estado e Supervia marca início da transição para novo operador ferroviário. CPTM realiza estudos técnicos e financeiros para futura licitação

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Trem SuperVia
Trem SuperVia (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)

O Governo do Estado do Rio de Janeiro e a concessionária SuperVia firmaram, nesta terça-feira (26), no Palácio Guanabara, um acordo que estabelece a transição do serviço de transporte ferroviário para um novo operador. O documento, que lista compromissos do Estado e da SuperVia, será homologado pela Justiça dentro de uma semana, conforme previsão do procurador-geral do Estado, Renan Saad.

O governador Cláudio Castro classificou a concessão atual como problemática, agravada pelos impactos econômicos da pandemia.

“A pandemia prejudicou todo mundo. O Brasil foi um dos poucos países que não ajudou os modais de transporte nesse período. Isso tornou uma concessão que já era ruim em algo inviável”, afirmou o governador.

Renan Saad destacou que os recursos investidos pelo Estado serão exclusivamente destinados à operação e melhoria do sistema ferroviário, sem possibilidade de uso para pagamento de dívidas da SuperVia.

“O dinheiro colocado pelo Estado será 100% voltado para a operação e investimento. Nenhum credor da SuperVia terá acesso a esses valores”, garantiu o procurador-geral.

A transição marca uma nova fase para o transporte ferroviário no Rio de Janeiro, com a expectativa de melhorias na qualidade do serviço oferecido aos usuários.

Atuação da CPTM

A CPTM será responsável por desenvolver estudos técnicos detalhados que irão calcular os custos relacionados à operação, manutenção e estabilização da malha ferroviária. Esses estudos servirão de base para a elaboração do edital de licitação, que definirá o próximo operador da rede ferroviária.

A malha urbana do Rio de Janeiro é uma das mais importantes do país, abrangendo 270 quilômetros de extensão, com cinco ramais, três extensões e 104 estações. Diariamente, cerca de 300 mil passageiros dependem desse sistema para se deslocar.

1 comentário

1 comentário

  1. Jorge Da Silva Rodrigues

    27 de novembro de 2024 em 07:49

    Quem assumir a super via ,tem que se responsabilizar por todas as operações financeiras.
    Pois e um arrendamento no qual,o postulante se compromete,em repassar um percentual ,dos lucros lavrados em cartório.
    Nós como povo não devemos aceitar essa cessão de posse,e ainda praticar,financeiramente as custas de manutenção,e melhorias ,tanto na componente Asim como em todos o grupo de seu funcionários.
    Pois sendo obrigacionada a mesma em ,adquirir frota mais modernas.
    Como uma empresa estatal,que ando sofre esse tipo passe,para mostrar como e ilusoriamdnte enganados e todos como bobo da.corte.
    Isso não passa de ludibriar a população que da esse diretos ,mais para uso corretamente desse poder,ou seja governa para toda a população com os deveres e direitos devem ser respeitado.

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