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Governadores se pronunciam contra decreto de salões e academias e Bolsonaro reage
STF garantiu a autonomia dos estados e municípios na gestão local
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Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O Presidente da República, Jair Bolsonaro, criticou “alguns governadores”, nesta terça-feira, após o descumprimento público do decreto que incluía salões de beleza, barbearias e academias como serviços essenciais. Por meio do Twitter, Bolsonaro ainda afirmou que o decreto deve ser questionada pela Justiça ou pelo Legislativo. Ele destacou que quem “afrontar o Estado democrático de direito” está aflorando “o indesejável autoritarismo no Brasil”.
“Os governadores que não concordam com o decreto podem ajuizar ações na Justiça ou, via congressista, entrar com Projeto de Decreto Legislativo. O afrontar o estado democrático de direito é o pior caminho, aflora o indesejável autoritarismo no Brasil. Nossa intenção é atender milhões de profissionais, a maioria humildes, que desejam voltar ao trabalho e levar saúde e renda à população”, escreveu Bolsonaro em suas redes sociais.
Apesar da afirmação do presidente, no dia 15 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que cabe ao governo federal coordenar as diretrizes de isolamento a serem seguidas em todo o país. Na decisão do Supremo, os estados e municípios não podem perder sua autonomia na gestão local.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) May 12, 2020
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