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Fundação para a Infância e Adolescência RJ reforça campanha na luta por igualdade e respeito para as mulheres
Pesquisas recentes revelaram um aumento significativo na representação feminina em cargos de liderança
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Brasil terá motivos para celebrar os avanços na igualdade de gênero. É que pesquisas recentes revelaram um aumento significativo na representação feminina em cargos de liderança, com 38% dos cargos agora ocupados por mulheres, em comparação com apenas 25% em 2019. Essa mudança reflete um progresso notável em direção à equidade de gênero no ambiente profissional. O Governo do Estado, por meio da Fundação para a Infância e Adolescência do Rio de Janeiro (FIA-RJ), está ativamente engajada nessa luta pela igualdade e respeito. E, até o fim de março, lançará iniciativas para refletir sobre a igualdade e inclusão nas unidades do estado.
A FIA-RJ planeja campanhas de conscientização nas redes sociais e nos locais de trabalho. Colegas de colaboradoras gravaram um vídeo contando o porquê de elas serem mulheres incríveis. Contarão sobre a relação com a equipe e como cada uma ousou em suas atitudes para estarem onde estão. Bombons com mensagens positivas e atualizadas sobre o ranking de lideranças femininas serão distribuídos para os colaboradores. A importância da liderança feminina não é apenas como uma questão de representatividade, mas também pelos benefícios tangíveis que traz para a eficácia e o sucesso das equipes. Na Fundação, diversos cargos de liderança são femininos, como presidência, diretoria, gerência e coordenação.
Para Fernanda Lessa, presidente da FIA-RJ, a instituição tem mantido uma boa parte da equipe de mulheres em posições de liderança, demonstrando como a diversidade de gênero pode impulsionar o sucesso e a inovação em organizações públicas e privadas.
-O estilo de liderança é altamente individual e pode variar significativamente de pessoa para pessoa, mas mulheres na liderança frequentemente trazem consigo uma série de características e habilidades únicas que enriquecem o ambiente de trabalho e impulsionam resultados positivos. Elas tendem a ser habilidosas na comunicação, expressando-se de forma clara, direta e empática, contribuindo para uma melhor compreensão entre os colegas. Outro traço marcante que percebo é que as líderes femininas muitas vezes demonstram alta inteligência emocional, o que facilita a criação de um ambiente de trabalho positivo e produtivo. Sem contar que muitas delas frequentemente valorizam a colaboração e a construção de equipes coesas, promovendo um ambiente de trabalho baseado no respeito mútuo, na confiança e na valorização das contribuições de todos os membros da equipes – comenta Lessa.
Ainda de acordo com pesquisas, no topo da lista dos cargos mais ocupados por mulheres aparece a diretoria de recursos humanos, com 43% de participação. Na diretoria executiva, as mulheres marcam posição em cargos na área financeira (34%). Elas ainda ocupam mais cargos de apoio (RH, marketing e finanças) em vez de executivos (CEOs). Esses dados apontam que a sociedade precisa abraçar a causa e o Brasil precisa ser destacado cada vez mais pelo crescimento contínuo de mulheres na liderança para que as iniciativas visem não apenas celebrar as realizações das mulheres, mas também sejam capazes de criar um ambiente mais inclusivo e igualitário para todos os colaboradores.
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