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#ForçaSerrinha! Império Serrano faz desfile que mancha passado de glórias
Com enredo que exalta a força da mulher, ala das Baianas desfila sem a parte de baixo da fantasiaA Marquês de Sapucaí presenciou na primeira noite de desfiles do Grupo de Acesso de 2020, um dos momentos mais tristes de toda a história do Grêmio Recreativo Escola de Samba Império Serrano, quiçá, do Carnaval Carioca. A verde e branco da comunidade da Serrinha, que traz em sua história um passado de glórias, viveu o seu maior vexame. A agremiação enfrentou grandes problemas em evolução, com buracos e queda de componente do carro abre-alas, que teve dificuldades para atravessar a Avenida.
Apresentando o enredo “Lugar de mulher é onde ela quiser”, parece que o lugar de importância da ala das Baianas foi esquecido. As Mães Guardiãs da escola entraram na Sapucaí sem a principal parte de sua fantasia: a saia.
Horas antes do desfile, circulou pelos bastidores a informação de que a escola não teria terminado a tempo, fantasias de alas como Bateria e Baianas. Logo no início alívio em ver os ritmistas entrando no primeiro recuo, devidamente vestidos, foi abafado pela tristeza em ver a tradicional ala das Mães do Samba de calça branca. Elas chegaram a entrar com um contingente de apenas 28 mulheres, mas, ainda no Setor 1, a diretoria acrescentou novas componentes para que a escola pudesse desfilar com o número minimo, solicitado conforme regulamento.
Guerreiras, as baianas cantaram e rodaram bravamente, com visível tristeza pelo momento que estavam vivendo. Tristeza que também foi vista no semblante de cada folião e sambista presentes na Sapucaí.
A atual presidente da escola estava no segundo carro, que representava a Realeza Quilombola, e foi duramente hostilizada pelo público do Setor 6.
Devido aos atrasos, a bateria não entrou no segundo recuo e a escola correu nos últimos minutos para não estourar o tempo.
Sem sombra de dúvidas, um dia para ser apagado da memória de todos os imperianos.