Capital Fluminense
‘Fora Bolsonaro’: Manifestantes gritam palavras de ordem em ato contra presidente
O protesto desta terça-feira é tradicionalmente chamado de "Grito dos Excluídos"Milhares de manifestantes estiveram na manhã desta terça-feira (07) no Centro do Rio de Janeiro em um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro. O grupo se deslocou pelas avenidas Presidente Vargas, Rio Branco e por fim finalizou o ato na Praça Mauá.
Diversos movimentos sociais e grupos sindicais participaram da manifestação que pedia, por exemplo, por respostas a respeito da demora para a compra de vacinas contra a covid-19. O desemprego, a fome e as mais de 600 mil mortes por coronavírus também foram reivindicados.
A todo momento os manifestantes gritavam: “Fora Bolsonaro” e pediam o impeachment do presidente. O protesto desta terça-feira é tradicionalmente chamado de “Grito dos Excluídos”.
“Não dá mais, não para aguentar o que está acontecendo hoje com o nosso país. Não dá pra ficar assistindo os índices de fome voltarem, a gasolina, a conta de luz cada vez mais alta. A vacinação está avançando, mas não por conta do Bolsonaro. Os Bolsonaristas, também estão nas ruas e estamos aqui para mostrar que vamos pra cima, e quanto mais isso acontece, mais fracos eles ficam”, disse João Pedro Pimentel, representante do movimento Juntos.
Alguns políticos, entre eles o vereador Tarcísio Motta (PSOL) participaram do ato.
“O ‘Grito dos Excluídos’ acontece há 27 anos e eu venho em todo o 7 de Setembro e não poderia deixar de vir hoje, ainda mais que agora que a gente não só está refletindo sobre a independência do povo brasileiro, de ter direitos como casa, comida, saúde, educação e cultura, mas também na crítica a esse atual governo. Com esse atual governo, esses direitos não serão conquistados. Por isso estamos na rua e estaremos sempre na luta pelos direitos do povo brasileiro”, falou o parlamentar.
O trânsito na Avenida Presidente Vargas e na Avenida Rio Branco chegou a ficar totalmente interditado para a passagem do protesto. O policiamento foi reforçado, 400 policiais militares entre eles, do Batalhão do Choque e a cavalaria da PM, realizaram a segurança do entorno.