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Meio ambiente

Filhote de anta nascido livre é flagrado em Reserva Ambiental em Cachoeiras do Macacu, Região Metropolitana do Rio

Reserva Ecológica de Guapiaçu é área de reintrodução da espécie, extinta há mais de 100 anos

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Na imagem, filhote de anta

Filhote de anta nascido livre é flagrado em Reserva Ambiental em Cachoeiras do Macacu, Região Metropolitana do Rio (Divulgação)

A suspeita já estava no ar com fortes indícios e uma enorme expectativa. A confirmação, no entanto, veio apenas na semana passada. A anta Flora realmente havia tido um bebê que agora, com aproximadamente seis meses, foi flagrado pela primeira vez na floresta passeando ao lado da sua mãe. Um momento de muita comemoração para os pesquisadores.

O nascimento do filhote de anta representa a confirmação de que o processo de recuperação da Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), em Cachoeiras de Macacu, Região Metropolitana do Rio é um caso de sucesso na recomposição da Mata Atlântica.

“O nascimento de um novo filhote é sinal de que a reintrodução está no caminho certo. A equipe ficou muito feliz e torce para que todo ano sejamos surpreendidos com o nascimento de novos filhotes”, comemora Maron Galliez, professor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e coordenador do projeto.

O novo morador da Regua é filhote da Flora e do Júpiter, antas reintroduzidas na natureza em 2018, vindas do Parque Ecológico Klabin, no Paraná. Ele foi flagrado pelo sistema de monitoramento das antas, realizado de forma remota por meio de “armadilhas fotográficas”. Esse sistema é fundamental para os pesquisadores que, assim, podem acompanhar e avaliar a condição dos animais.

Em abril, uma parceria do Projeto Guapiaçu (que é patrocinado pela Petrobras) com o Projeto Antropopausa, (apoiado pelo National Geographic Society) ampliou a área de monitoramento. Hoje, são 38 os pontos de monitoramento espalhados pela reserva e por áreas do entorno.

“Nossa meta é continuar reintroduzindo antas na floresta para que, assim, tenhamos segurança que estamos estabelecendo uma população viável, que não precisa da intervenção humana para se alimentar “, afirma Maron Galliez.

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