Fifa anuncia investigação para apurar denúncia que pode tirar vaga do Equador à Copa do Mundo e dar ao Chile

Quando o Chile divulgou a informação de que havia feito a delação à entidade máxima do esporte no planeta, a FEF respondeu que toda a documentação do atacante mostrou-se em ordem, legalizada e que não existiria motivo para possível punição. A condução do caso ficará a cargo do Comitê de Disciplina da Fifa a partir de agora e qualquer tomada de decisão poderá ser contestada no Comitê de Apelações da própria organização. Depois, em seguida, ainda caberá recurso ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). Advogado brasileiro e representante dos chilenos no processo, Eduardo Carlezzo explicou a situação de forma mais detalhada.

“Abriu-se uma investigação porque, preliminarmente e sem avançar no mérito, a Fifa entendeu que existem indícios de uma possível adulteração e agora vai se aprofundar no mérito, ouvindo a posição do jogador e da federação equatoriana. Desde o começo venho dizendo que estamos convictos de que o jogador nasceu na Colômbia e falsificou a certidão de nascimento no Equador, e mostramos isso com documentos à FIFA. Agora chegou a vez do atleta e da FEF se explicarem”, declarou o profissional. Vale lembrar que, nas Eliminatórias Sul-Americanas, os equatorianos pegaram a última vaga na Copa do Mundo, terminando em quarto lugar na classificação, com 26 pontos, atrás de Uruguai (3°), Argentina (2°) e Brasil (1°). Já o Chile acabou na sétima posição e, se houver vitória nos tribunais, herdaria a ida ao Mundial do Catar.