Fernanda Torres é eleita Ícone Global pela revista ‘Vanity Fair’

Fernanda Torres foi considerada, segundo a Vanity Fair, o novo ícone global da indústria cinematográfica. A atriz, que segue com a agenda de divulgação do filme “Ainda Estou Aqui”, participou do Governors Awards e é uma grande aposta de indicação ao Oscar.

Na última semana, o perfil oficial do Oscar no Instagram publicou uma imagem de Fernanda Torres durante sua participação no Governors Awards, cerimônia que faz homenagem a profissionais que se destacam na indústria cinematográfica.

A publicação rapidamente ganhou repercussão, especialmente entre os fãs brasileiros, que lotaram os comentários com mensagens de apoio. A postagem já atingiu mais de 2,8 milhões de curtidas e 802 mil comentários.

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De acordo com a Vanity Fair, a atriz surge como uma descoberta amada da costa oeste dos Estados Unidos, onde esteve pela última vez para promoção de seu filme, pelo qual foi inscrita para concorrer por uma vaga entre os indicados do Oscar.

Detalhes da reportagem

Após falar sobre toda a trajetória de Torres, a revista deu destaque para o seu primeiro prêmio como melhor atriz no Festival de Cannes, quando ela tinha apenas 19 anos, pelo drama Eu Sei Que Vou Te Amar [Love me Forever or Never], de 1986.

Na época da indicação, Fernanda não pode comparecer, porque estava gravando a novela Selva de Pedra. Ela lamentou ter perdido a oportunidade de receber a estatueta: “Fiquei tão triste que não recebi o prêmio das mãos de Sting. Mas no Brasil, era como a Copa do Mundo – eu andava pelas ruas com pessoas gritando”, disse.

Trabalho com a mãe, Fernanda Montenegro

Durante a entrevista, Fernanda Torres reforçou que valoriza as chances de poder trabalhar com a mãe, Fernanda Montenegro. Além disso, ela falou sobre como é ser artista na atualidade, e como foi ter crescido com dois gigantes do entretenimento, o que poderia ter facilitado o seu caminho dentro da indústria.

“Hoje em dia, neste mundo mesquinho em que vivemos, somos chamados de ‘Nepobabies’. Mas estamos falando uma tradição, a família do circo, e isso é algo bonito. É um trabalho que você pode aprender observando, imitando, vivendo em um ambiente. É como os médicos. Mas não, hoje em dia eles decidiram que somos ‘nepobabies’. O mundo está muito bobo”, declarou ela.

“Para ser um artista moderno hoje em dia, você tem que estar vivo em muitos lugares para sobreviver. Se você continuar esperando por um convite para um filme ou o que quer que seja, você morrerá sentado. Você precisa se reinventar o tempo todo. Então é muito bom envelhecer. É um fato muito bom de envelhecimento”, finalizou.