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Falso delegado é preso após tentar obter informações de imóveis para ameaçar proprietários em Saquarema

Pendurado no pescoço, o homem levava um distintivo do "Serviço de Informações de Inteligência Confidencial Reservada"

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Momento da prisão de Eliseu Simas de Macedo [Foto: Divulgação/PCERJ]

Um homem foi preso nesta terça-feira (18) após se apresentar como delegado da Polícia Federal Ambiental na Secretaria Municipal de Urbanismo de Saquarema, na Região dos Lagos. Eliseu Simas de Macedo, de 43 anos, exigia a planta e o espelho cadastral de um imóvel que ele não é dono.

Para tentar gerar credibilidade, Eliseu carregava duas réplicas de armas, duas munições calibre 380 mm, uma algema e carteiras funcionais com o brasão da República Federativa do Brasil. Pendurado no pescoço, o homem ainda levava um distintivo do “Serviço de Informações de Inteligência Confidencial Reservada”.

Distintivo que Eliseu usava para se passar por delegado [Foto: Divulgação/PCERJ]

De acordo com as investigações, o falso delegado já agia desta forma há pelo menos duas semanas. Ele tentou obter documentos outras duas vezes na Secretaria de Urbanismo. Quando era negado o acesso aos dados, por não constar o nome dele como proprietário, Eliseu ameaçava os funcionários. Na semana passada, entretanto, o crime foi bem-sucedido. Ele conseguiu obter informações de outro imóvel na Prefeitura de Saquarema.

Desta vez, um dos trabalhadores da secretaria o reconheceu por ter trabalhado em um condomínio da região. A polícia foi acionada e o homem foi preso em flagrante.

“Há indícios de que, com base no documentação referente ao imóvel, ele ameaçava os verdadeiros proprietários”, afirma André Bueno, delegado da 124ªDP. “Acredito que ele já tenha expulsado alguns moradores que com medo não compareceram à delegacia”, concluiu ele.

Material apreendido com o falso delegado [Foto: Divulgação/PCERJ]

Os policiais pedem que as vítimas compareçam à delegacia para registrar ocorrência e ajudar na investigação do caso.

Eliseu Simas de Macedo vai responder por porte ilegal de munição e uso indevido de símbolos de órgãos da administração pública, cujas penas vão de dois a seis anos de prisão.

Fonte: Divulgação/PCERJ