“Chatô e os Diários Associados” une história e imersão interativa com público

A trajetória de Assis Chateaubriand ganha nova vida na exposição “Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão”, estreia nesta sexta feira (24), no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro (MIS RJ), na Lapa. A mostra, apresentada pelo Ministério da Cultura e pela Petrobras, oferece uma experiência sensorial e interativa que explora o legado de um dos nomes mais influentes da comunicação brasileira no século XX. A entrada é gratuita.

Temáticas da obra

Dividida em cinco estações temáticas, a exposição percorre marcos históricos da mídia brasileira — do jornal impresso ao rádio, passando pela televisão e chegando à era digital. Com cenografia vibrante e recursos tecnológicos, o visitante é convidado a interagir, explorar e até criar conteúdos. A narrativa não é linear: o público reconstrói aos poucos a imagem de Chateaubriand, cuja figura completa só se revela ao final do percurso.

A última estação propõe uma reflexão sobre o futuro da comunicação com o uso da inteligência artificial. Nomeada Orion Nova, a IA relacional desenvolvida especialmente para a exposição interage com o público de forma sensível e provocativa. Em vez de apenas responder, a ferramenta propõe perguntas e estimula o pensamento crítico sobre memória, linguagem e tecnologia.

“Orion Nova é o elo entre o passado e o que vem depois. Ele não representa o fim da exposição, mas o início de uma nova narrativa”, afirma Marcos Nauer, curador e diretor artístico da mostra.

Imersão artística

A exposição integra o projeto “Chatô e os Diários Associados – 100 Anos de Paixão”, que inclui também um musical homônimo em cartaz no Teatro João Caetano até 27 de abril. Dirigido por Tadeu Aguiar, o espetáculo amplia a imersão artística por meio de dramaturgia original, música e recursos multimídia.

A iniciativa é realizada pela Voglia Produções, com produção da Graviola Produções e apoio da Petrobras e Cemig. O projeto se destaca por unir cultura, inovação e impacto social, propondo uma releitura contemporânea da história da comunicação no Brasil.