Brasil
Ex-mulher de Bolsonaro deve ser ouvida na CPI da Covid
Nesta quarta-feira a comissão ouve o empresário Marconny Albernaz de Faria, suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos na tentativa de venda da vacina Coxavin
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Foto/Reprodução (Ana Cristina Siqueira Valle)
O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues, anunciou que a comissão fará uma reunião para detalhar o calendário das próximas duas semanas de trabalhos. Ele citou que a CPI deve ouvir mais quatro depoentes, entre eles a ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, e o ex-secretário-geral do Ministério da Saúde, Élcio Franco.
O senador também explicou o que as investigações já revelaram no esquema de negociações de vacinas e outros insumos no Ministério da Saúde, passo a passo, com destaque para a participação do depoente desta quarta-feira (15), Marconny Albernaz de Faria. Ele é suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos na tentativa de venda da vacina Coxavin para o Ministério da Saúde.
Marconny deveria ter sido ouvido pela CPI no dia 2 de setembro, mas apresentou um atestado médico e não compareceu à audiência. O atestado acabou sendo anulado pelo próprio médico que o concedeu. O empresário também havia recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor, mas o pedido foi negado.
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Marconny Faria, lobista acusado de fugir da CPI da Covid
Foto:Reprodução/Redes Sociais
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