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Estudo da Fiocruz aponta que população mais rica ignora medidas restritivas

Jovens entre 18 e 24 anos são os que mais discordam das regras de prevenção ao novo coronavírus

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imagem de uma mulher segurando uma máscara
(Foto: Reprodução)
imagem de uma mulher segurando uma máscara

(Foto: Reprodução)

Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) revela que 82% da população brasileira concorda que não corre o risco de ser contaminada pelo novo coronavírus, caso siga as orientações indicadas por instituições de saúde. Jovens entre 18 e 24 anos são os que mais discordam: para eles, seguir as precauções que estão sendo indicadas não significa evitar o risco de contaminação.

Segundo a Fiocruz maioria das pessoas discorda com a máxima “não se pode fazer nada para evitar o contágio pela COVID-19”, e 77% reconhecem que a única forma de evitar o contágio é ficando em casa. Entre as mulheres, a ideia de ficar em casa para não se contagiar é melhor aceita do que entre os homens.

Embora 79% dos entrevistados concordem com as recomendações dos cientistas e profissionais da saúde, pessoas com renda domiciliar de até dois salários-mínimos têm maiores índices de impossibilidade de segui-las por falta de recursos. Já nas faixas de renda de cinco a vinte salários-mínimos há maior concordância e aderências às recomendações. Na faixa mais alta de renda há maior inclinação pela discordância e não aderência às medidas.

Dados do Ministério da Saúde divulgados na noite desta sexta-feira (18), apontam mais 2.495 novas mortes pela doença, nas últimas 24 horas. O país passou a somar, em números exatos, 498.499 vidas perdidas para a doença respiratória causada pelo novo coronavírus.