'Esse intercâmbio aumenta a violência não só no Rio, mas também no país', dispara delegado após prisão de 'Bibi Perigosa' - Super Rádio Tupi
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‘Esse intercâmbio aumenta a violência não só no Rio, mas também no país’, dispara delegado após prisão de ‘Bibi Perigosa’

Criminosa é apontada como articuladora dos ataques no Rio Grande do Norte no mês passado

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro, por meio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), prendeu a chefe de uma facção criminosa de tráfico de drogas que atua no Rio Grande do Norte. Conhecida como “Bibi Perigosa”, a mulher, de 31 anos, é apontada como responsável por uma série de ataques ocorridos em Natal, em março deste ano, que aterrorizaram a capital daquele estado.

Em reportagem ao Programa Cidinha Livre, da Super Rádio Tupi, o delegado Dr. Rodrigo Coelho detalhou o que significa a prisão da criminosa. “Ela era um alvo da Polícia Civil e Federal do Rio Grande do Norte. Essa criminosa é apontada pelas agências policiais como a pessoa diretamente responsável pelas ordens a ataques a prédios públicos e depredações que ocorreram no estado em março e foram objeto de intervenção da força nacional. Essa prisão é muito importante pra gente, em um primeiro ponto pra intervimos a atuação dela junto às organizações criminosas do Rio de Janeiro e principalmente pra justiça do Rio Grande do Norte”, disse.

A traficante foi capturada, neste domingo (02), em Campo Grande, Zona Oeste da capital do Rio, após sair do Complexo da Penha, na Zona Norte, onde estava escondida. Contra ela foi cumprido um mandado de prisão.

“Ela está aqui no Rio sob proteção da principal facção criminosa do Rio de Janeiro e pode ser citada como tantos outros exemplos. Nos últimos 20 dias, diversas prisões de líderes de outros estados foram efetuadas. Acreditamos que ela estivesse aqui apenas escondida, realizando esse intercâmbio e organizando as atividades criminosas diretamente ligadas a essas facções aqui do Rio”, completou Coelho.

O doutor confirmou que existem facções de outros estados atuando no Rio. “Todas as facções que são irmanadas ao comando vermelho, principal facção do Rio, têm aliados em estados do Norte, Nordeste e no Centro Oeste”, disse. Questionado se essa situação poderia piorar a violência no estado, ele confirmou e disse que esse intercâmbio aumenta a violência não só no Rio, mas também no país.

De acordo com a DRE, a mulher assumiu o comando da facção após a morte do seu companheiro, em setembro de 2016. Ela é considerada uma das maiores traficantes do Rio Grande do Norte e acumula vários processos na Justiça por tráfico de drogas, organização criminosa e pelos ataques ocorridos no mês passado.

Confira a entrevista completa:

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