Capital Fluminense
Empresário vira réu em processo por furtos e estelionato contra ex-namoradas
Golpista alegou que estava abrindo uma distribuidora de cervejasA Justiça do Rio aceitou a denúncia contra o empresário Christian Kistmann Jacob, de 31 anos que é acusado dos crimes de estelionato e furtos praticados contra duas ex-namoradas. A decisão é da juíza Cintia Souto Machado de Andrade, do VII Juizado de Violência Doméstica da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
A magistrada aceitou uma denúncia do Ministério do Estado. De acordo com a acusação da promotora Valéria Videira Costa, o rapaz, “em virtude da confiança estabelecida com as vítimas, pelo convívio diário e relacionamento amoroso com ambas”. O caso foi investigado pela Delegacia do bairro de Ipanema, na Zona Sul da Capital Fluminense.
De acordo com o inquérito policial, que Christian se apresentava como sommelier que estava abrindo uma distribuidadora de cervejas artesanais, conseguiu convencer duas ex-namoradas e outros três amigos, a investirem em seus negócios. Após constatarem serem vítimas de um golpe, os cinco procuraram a delegacia.
Na unidade, todos contaram que o suposto empresário afirmou que estava com negócios na Flórida e investindo em uma revendedora que intermedia operações de vendas e terceiriza processo de estocagem de cervejas artesanais e distribuição com fornecedores, em um modelo chamado dropshipping.
A denúncia feita na Delegacia de Ipanema, narra que uma das vítimas manteve relacionamento com Christian por mais de um ano, chegando a dividir com ele um apartamento na Barra da Tijuca. Durante esse período, o estelionatário teria iniciado uma nova relação com outra jovem, sem que nenhuma das duas soubesse.
Christian é acusado de passar para as duas ex-companheiras propostas de investimentos que variam de R$ 15 mil a R$ 10 mil, caso elas aceitassem se mudar para os Estados Unidos, onde supostamente funcionava uma empresa de cervejas. O MP também acusa Christian de furtar uma pulseira de R$ 2 mil, um fone de ouvido do mesmo valor e um relógio avaliado em R$ 50 mil das duas moças.
Apesar das acusaçãoes das vítimas e das denúncias do Ministério Público do Estado, Christian Kistmann Jacob segue respondendo o processo em liberdade.