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Patrulhando a Cidade

Dirigentes ligados à entidades de arbitragem de futebol são alvos de Operação

Ação nomeada “Cartão Vermelho” tem como objetivo cumprir 13 mandados de busca e apreensão e quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos

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A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio realizam nesta manhã, operação para desarticular uma organização criminosa investigada por desvio de dinheiro em entidades ligadas ao futebol carioca. A ação, nomeada “Cartão Vermelho”, tem como objetivo cumprir 13 mandados de busca e apreensão e quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos.

De acordo com a polícia, os mandados estão sendo cumpridos nas residências do presidente do Sindicato de Árbitros do Rio, Jorge Fernando Rabello, do presidente da Cooperativa de Árbitros de Futebol, Messias José Pereira, além de Sérgio Mantovani Cerqueira, integrante das duas entidades. Eles são suspeitos de organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Ainda segundo a polícia, Jorge Rabello seria o cabeça do esquema criminoso. A Cooperativa de Árbitros de Futebol do Estado do Rio seria responsável por arrecadar dinheiro para os dirigentes, sem nenhuma contraprestação ou transparência nas contas.

A Federação Esportiva do Rio de Janeiro (Ferj) divulgou uma nota e afirmou que preza por total transparência dos procedimentos e repudia atos ilegais.

Confira na íntegra

“Diante de um mandado judicial de busca e apreensão, determinado para ser realizado nas dependências da Comissão de Arbitragem (setor integrante do Departamento de Arbitragem), face a processo envolvendo o Sindicato dos Árbitros e Cooperativa de Árbitros, entidades autônomas e independentes, e ainda antigos dirigentes da Comissão de Arbitragem (COAF), a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, na pessoa do seu presidente Rubens Lopes da Costa Filho, recebeu as autoridades em sua sede, facilitando e franqueando todas as dependências da FERJ para o que se fizesse necessário ao cumprimento do citado mandado, realizado de forma clara, imparcial, pacífica e rigorosa.

Cumpre-nos ressaltar que a FERJ preza por total transparência e lisura em seus procedimentos, repudia atos ilegais, pugna por correção, não faz parte de sindicatos ou cooperativas, não possui qualquer ingerência em relação a estes e coloca-se à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que permitam a busca da verdade e da justiça, na distinção e preservação da integridade de pessoas e instituições e punições de culpados.”

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