Brasil
Defesa alega que delegado cultivava maconha para consumo próprio
Advogado do delegado disse que a polícia se precipitou com as prisões

(Foto: Reprodução)
O advogado de defesa da família do delegado da Polícia Civil de Brasília, Marcelo Marinho de Noronha, disse que vai entrar com o pedido de habeas corpus nesta segunda-feira. Segundo Cléber Lopes de Oliveira, “Houve uma precipitação da polícia em afirmar que o Marcelo, um delegado, estaria envolvido em esquema de tráfico. As plantas são pequenas ainda, são mudas, e muitas nem vingam. Não tem nenhum elemento que prove a participação do Marcelo na prática de tráfico”, afirmou o advogado.
De acordo com ele, Marcelo Noronha teria plantado as mudas para uso terapêutico próprio. Além de Marcelo Noronha, também foram presos os dois filhos e a esposa dele. A prisão foi determinada pela Segunda Vara de Entorpecentes do Distrito Federal. A Corregedoria Geral da Polícia Civil descobriu uma plantação de maconha em uma chácara.
Na casa da família, foram encontradas porções de maconha, resinas para a produção de droga, fertilizantes e embalagem postal, além de contas de água e energia elétrica da chácara.
